Fundação de Saúde do Amapá inova com ‘bingo musical’ para pacientes internados no anexo do HE
Iniciativa faz parte de conjunto de projetos terapêuticos implementados para ‘quebrar’ rotina hospitalar
Bingo em hospital? Sim. A Fundação de Saúde do Amapá promoveu na quinta-feira, 23, um "‘bingo musical", atividade terapêutica voltada para os pacientes que estão mais tempo internados no anexo do Hospital de Emergência (HE) de Macapá.
A iniciativa busca "quebrar" a rotina hospitalar e oferecer um momento de lazer aos pacientes. Durante a interação, conduzido pela psicóloga Ana Araújo, os participantes ouviram músicas enquanto marcavam as pedras sorteadas.
Para Antônio da Gama Souza, que está há cinco dias em tratamento contra osteomielite, uma infecção que atinge os ossos, a atividade é uma forma de aliviar a tensão do ambiente hospitalar.
“É muito boa essa iniciativa porque distrai a gente. Ficar só deitado em um leito deixa a cabeça pesada, pensando em coisas ruins. Com isso, a gente se sente mais leve e se distrai, o que ajuda muito no psicológico”, comentou.
Outro paciente, Sebastião Francisco da Silva, internado há 15 dias por problemas gástricos, destacou a alegria que a ação trouxe.
“O bingo é a coisa mais bacana que eu estou vendo aqui. Todo mundo participa, fica feliz, brinca. É um momento que transforma o ambiente do hospital”, enfatizou.
Atividades humanizadas
O ‘bingo musical’ faz parte de um conjunto de projetos terapêuticos implementados há seis meses pela Fundação de Saúde no anexo do HE. Além do bingo, que ocorre uma vez ao mês, os pacientes também participam de musicoterapia, tardes de jogos com dominó e baralho, atividades com quebra-cabeças e rodas de conversa.
De acordo com a psicóloga Ana Araújo, essas iniciativas promovem benefícios cognitivos, físicos e emocionais.
“Então, dentro das ideias que nós tivemos de quais atividades a gente poderia realizar com os pacientes, veio a ideia do bingo, que é uma atividade que proporciona um pouco de competitividade, engaja bastante, porque eles gostam de participar, da ideia de ganhar os brindes que arrecadamos com doações. Os acompanhantes também participam junto com eles. Essa interação melhora o engajamento e proporciona momentos de distração em meio à rotina hospitalar”, explicou.
Novos projetos à vista
Com o sucesso das ações terapêuticas, a Fundação de Saúde planeja expandir o programa com novas atividades, incluindo oficinas de máscaras para o carnaval e ‘sessões’ de cinema para os pacientes.
“A gente começou a fazer esses projetos, mais ou menos, uns seis meses e a ideia mesmo era proporcionar atividades humanizadas para os pacientes. A gente sabe que a rotina hospitalar é um pouco difícil e desde o início nosso objetivo tem sido promover momentos de distração e bem-estar para quem está internado”, concluiu a psicóloga Ana Araújo.
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