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Janeiro Branco: servidores da Secretaria Extraordinária dos Povo Indígenas participam de encontro sobre saúde mental

Momento de escuta também reuniu equipes da Coordenação Estadual de Saúde Indígena (Coesi), técnicos de enfermagem, intérpretes e estagiários.

Por Bianck Bastos
28/01/2025 15h47
Momento de escuta e acolhimento evidenciou a importância do cuidado com a saúde mental

Diante dos desafios sobre as doenças mentais no mundo contemporâneo, o Governo do Amapá mostra compromisso em garantir o bem-estar mental dos servidores. Nesta terça-feira, 28, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) promoveu palestra e roda de conversa com momento de reflexão, escuta e acolhimento aos servidores da Secretaria Extraordinária dos Povos Indígenas (Sepi). 

A iniciativa faz parte da programação do "Janeiro Branco", mês que evidencia os debates para conscientizar a população sobre a importância da saúde mental. O encontro abordou o tema: "Saúde Mental e Comunidade: Fortalecendo Laços para o Bem-Estar Coletivo".

Encontro reuniu servidores, técnicos e indígenas que atuam na Sepi

A atividade reuniu a secretária dos Povos Indígenas do Amapá, Sônia Jeanjacque, que destacou a importância dos atendimentos psicológicos as etnias indígenas, além de equipes da Coordenação Estadual de Saúde Indígena (Coesi), técnicos de enfermagem, intérpretes e estagiários.

“Trazer essa discussão é importante, principalmente para nós indígenas, porque a gente não trata só de um povo, e sim de são de vários que tem suas especificidades. Então precisa haver essa democratização de acolhimento. A gente tem uma demanda muito grande de serviços voltados aos nossos parentes, então nós, na linha de frente, também precisamos desse apoio, dessa escuta que nos traz um alívio para continuar”, destacou a secretária.

Secretária Sônia Jeanjacque destacou a importância dos atendimentos psicológicos as etnias indígenas

A palestra, ministrada pela especialista em saúde mental, Carla Xavier, pontuou sobre a doença e seus sintomas, como quadros de depressão, ansiedade, síndrome do pânico, estresse pós-traumático e síndrome de "burnout", um distúrbio emocional causado por situações de trabalho desgastantes.

Ao longo do encontro, também foi retratado sobre a importância de desestigmatizar a visão negativa que se tem sobre os tratamentos e cuidados da saúde psíquica, de todos os núcleos sociais, como os indígenas, uma vez que é um dos fatores primordiais do corpo humano que precisa de atenção para determinar a execução saudável das atividades cotidianas. 

"Esse é um compromisso do Governo do Estado com a saúde mental dos povos indígenas, que visa garantir o atendimento psicológico e fortalecimento das políticas públicas voltadas para o bem-estar da população", ressaltou Marlucia Milhomem, coordenadora de Saúde Mental da Sesa.

Os participantes puderam apresentar ideias sobre grupos terapêuticos para tornar o ambiente de trabalho mais saudável

Também foram apresentadas demandas dos ouvintes sobre a criação de grupos terapêuticos para tornar o ambiente de trabalho melhor. Ao final, foram distribuídos panfletos informando quais são os pontos de acolhimento e tratamento da saúde mental disponibilizados no estado:

  • Centros de Atenção Psicossocial (Caps)
  • Centro de Atendimento à Mulher e a Família (Camuf)
  • Núcleo de Acolhimento às Mulheres Amapaenses LBTI+ (AMA LBTI+)
  • Unidades Básicas de Saúde (UBS´s) dos municípios que possuem e fazem encaminhamentos psicológicos dos pacientes

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