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Governo do Amapá realiza 1º Encontro Pedagógico de 2025 com 120 profissionais da educação indígena do estado

Evento, realizado quatro a cinco vezes ao ano, busca assessorar e capacitar equipes que atuam no ensino em comunidades tradicionais. 

Por Joyce Batista
07/02/2025 16h00
Cerca de 120 professores da educação modular indígena participaram de encontro pedagógico

O Governo do Amapá realizou o 1º Encontro Pedagógico de 2025 do Sistema Modular de Organização Modular de Ensino Indígena (Somei) para cerca de 120 profissionais da educação. O evento teve como objetivo realizar o assessoramento técnico e capacitar equipes que atuam nas comunidades indígenas do estado antes do início do ano letivo.

O encontro é uma parceria entre a Secretaria de Estado da Educação (Seed) e da Universidade Federal do Amapá (Unifap), que contou com palestras, roda de conversa e posse de novos professores da educação modular entre 5 e 7 de fevereiro. Além disso, houve instruções educacionais e culturais para a educação, considerando as especificidades de cada região e comunidade.

Segundo o consultor da Educação Escolar Indígena da Seed, Edielso Almeida, o evento é realizado de quatro a cinco vezes ao ano, antes do início de cada módulo de ensino, visando atender todas as demandas trazidas pelas equipes pedagógicas e também prezar pelo respeito aos aspectos culturais indígenas.

Consultor da Educação Escolar Indígena da Seed, Edielso Almeida

“É sempre muito importante porque a maioria dos professores do Somei são não indígenas. Então, esse processo de formação continuada tem que ser constante, exatamente porque trabalham com povos, culturas e línguas diferentes e há toda uma especificidade em relação ao trabalho pedagógico”, reforçou Almeida.

Dentre os temas trabalhados no encontro, esteve a abordagem de aspectos religiosos dentro das disciplinas ensino religioso, história, geografia, cultura indígena, visando criar conteúdos a partir da perspectiva indígena.

“A ideia é trabalhar o fenômeno religioso, mas não de forma catequética ou confessional, mas a parte da realidade dos alunos para os professores, uma vez que a gente ainda identifica a falta de material pedagógico específico para complementar a formação de professores”, pontuou o professor do grupo de pesquisa de estudos de religião da Unifap, Marcos Vinícius de Freitas.

Professor do grupo de pesquisa de estudos de religião da Unifap, Marcos Vinícius de Freitas

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ÁREA: Educação