Governo do Amapá investe em aparelho que mede nível de oxigênio no sangue em pacientes entubados no Hospital de Oiapoque
Gasômetro é uma tecnologia de ponta que faz exame de gasômetro em atendimentos de urgência; profissionais de saúde receberam treinamento para manuseio da máquina.
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Com investimento do Governo do Amapá em tecnologia, o Hospital Estadual de Oiapoque, no extremo Norte do estado, recebeu um gasômetro, equipamento que mede, entre outros parâmetros, o nível de saturação de oxigênio no sangue dos pacientes críticos, especialmente aqueles entubados. O aparelho possibilita o diagnóstico e a tomada de decisão rápida dos médicos, que ajuda, em muitos casos, a salvar vidas.
A expectativa é aumentar a precisão no atendimento de pacientes internados que utilizam ventilação mecânica. O modelo tem tecnologia "point of care", ou seja, que pode ser transportado pelos profissionais de saúde até o local de cuidado do paciente, seja na urgência, no Centro de Tratamento Intensivo (CTI), bloco cirúrgico e até mesmo na ambulância, para a realização do exame de gasometria.
A máquina já foi instalada no Núcleo Interno de Investigação da unidade, onde ocorre o auxílio no transporte de pacientes críticos e não críticos para o Hospital de Emergência (HE), em Macapá. Além da saturação do oxigênio, o instrumento também monitora o índice de dióxido de carbono e equilíbrio do ácido base no sangue.
Médicos, enfermeiros e técnicos em saúde já trabalham na formulação de qual vai ser o protocolo operacional padrão para a coleta de sangue arterial dos pacientes, e passaram por um treinamento de como manejar o equipamento.
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A diretora do Hospital Estadual de Oiapoque, Natália Coutinho, ressaltou como o aparelho vai otimizar, a partir de agora, o suporte aos pacientes e maior resposta ao quadro clínico de entubados.
“Esse instrumento amplia as ferramentas de diagnóstico de urgência no hospital, com monitoramento minucioso da função pulmonar, cardíaca e renal de pacientes graves, sendo fundamental para o início rápido do tratamento. Com a existência desse exame, podemos intervir de forma precoce no agravamento dos casos e garantir suporte de controle de alteração das funções orgânicas, reduzindo as transferências, além de garantir suporte para continuar o tratamento em Oiapoque", explicou Natália.
O exame laboratorial de gasometria verifica no sangue arterial do paciente qual a quantidade de pH, oxigênio (O2) e dióxido de carbono (CO2). Esse monitoramento identifica e permite que o médico faça o diagnóstico de doenças metabólicas, renais e até pulmonares. A gasometria geralmente é um exame realizado em pessoas que estão internadas na UTI.
"Com uma amostra de sangue, o equipamento emite em um minuto, 10 parâmetros como pH, pressão parcial de oxigênio, pressão parcial de gás carbônico, saturação de oxigênio e outros. A expectativa é de poder ter em mãos dados laboratoriais que auxiliam diretamente na tomada de conduta assistencial de forma mais assertiva, aumentando o sucesso de tratamento dos pacientes em estado grave”, detalhou a diretora.
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