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DIREITO DAS MULHERES

Representantes da Rede de Atendimento à Mulher participam de qualificação para enfrentamento à violência doméstica e de gênero 

A iniciativa do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) abordou os estudos de gênero, feminismo e masculinidade, combinando com métodos ativos e reflexivos de grupos.

Por Alice Palmerim
18/02/2025 09h00
Capacitação no curso “Facilitador de Círculos Reflexivos para Autores de Violência contra as Mulheres”
Capacitação no curso “Facilitador de Círculos Reflexivos para Autores de Violência contra as Mulheres”
Foto: Nátane Oliveira/Sepm

Representantes da Rede de Atendimento à Mulher (RAM) no estado participaram do curso “Facilitador de Círculos Reflexivos para Autores de Violência contra as Mulheres”, promovido pelo Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), em Macapá. A iniciativa abordou por três dias a condução de grupos reflexivos voltados à responsabilização e conscientização de homens autores de violência.

A capacitação, realizada pela Escola Judicial do Amapá (EJAP) de 12 a 14 de fevereiro, buscou qualificar profissionais do Judiciário e de instituições parceiras, como a Patrulha Maria da Penha, da Polícia Militar, além representantes dos Centros que pertencem à Secretaria de Políticas para Mulheres (SEPM) de Macapá, Santana, Mazagão, Porto Grande, Laranjal do Jarí e Oiapoque.

“É primordial essa atualização envolvendo todos os órgãos que compõem a Rede de Atendimento no Estado. Estamos viabilizando a participação dos nossos centros, porque para o enfrentamento à violência doméstica e de gênero precisamos dessa união”, destacou a secretária de Políticas para Mulheres, Adriana Ramos. 

Representantes da Rede de Atendimento à Mulher que participaram da capacitação do Tribunal de Justiça do Amapá
Representantes da Rede de Atendimento à Mulher que participaram da capacitação do Tribunal de Justiça do Amapá
Foto: Sepm

A metodologia, com 20 horas, abordou os estudos de gênero, feminismo e masculinidade, combinando com métodos ativos e reflexivos de grupos, além de utilizar instrumentos psicológicos e sociológicos para a compreensão e intervenção na construção social das violências de gênero.

De acordo com o formador Adriano Beiras, o curso atende uma recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que estimula a criação de grupos reflexivos como parte da política nacional. 

Formador Adriano Beiras
Formador Adriano Beiras
Foto: Nátane Oliveira/Sepm

“A participação dos profissionais que lidam com a prevenção e o combate à violência contra mulheres é fundamental, trabalhamos os desafios na produção de uma política pública judiciária de trabalho e atenção para homens atores de violência, porque precisa existir esse trabalho com eles, dialogando sobre suas questões emocionais, habilidades na resolução de conflitos. A esperança é que a partir desse curso possamos ter mais políticas públicas concentras, direcionamento de recursos e possibilidade de aprimoramento, aqui no Amapá”, esclareceu Beiras.  

Uma das participantes foi a coordenadora do Centro de Referência em Atendimento de Oiapoque, Nátane Oliveira, que ficou bastante motivada com a troca de experiências, e os desafios de cada instituição. 

“O curso foi bastante significativo, porque deu oportunidade para a gente entender e aperfeiçoar nossa metodologia, principalmente, porque já trabalhamos com o grupo ‘Homens pelo Fim da Violência’. E dar espaço para a escuta especializada e entender as demandas dos homens para fazer com que os grupos reflexivos se tornem mais eficientes no combate à reincidência da violência”, pontuou a participante.

A metodologia abordou os estudos de gênero, feminismo e masculinidade, combinando com métodos ativos e reflexivos de grupos
A metodologia abordou os estudos de gênero, feminismo e masculinidade, combinando com métodos ativos e reflexivos de grupos
Foto: Nátane Oliveira/Sepm

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