Força-tarefa ajuda comunidades atingidas por erosão no Bailique

Relatório apontou os primeiros pontos críticos deixados pela erosão

O Governo do Amapá enviou ao distrito macapaense do Arquipélago do Bailique, uma força-tarefa para garantir serviços essenciais e auxiliar os ribeirinhos atingidos mais uma vez pelo fenômeno ambiental “terras caídas” – como são conhecidas as erosões provocadas pelo forte movimento das águas na região.

Composta por técnicos de diversos órgãos governamentais e coordenada pela Defesa Civil do Estado, a equipe técnica chegou à Vila Progresso, principal comunidade do arquipélago, na manhã desta quinta-feira, 12.

De acordo com chefe adjunto de Gabinete Civil, Carlos Marques, um relatório da gerência de integração do Estado no Bailique apontou os primeiros pontos críticos deixados pela erosão que atingiu o distrito no início da semana, quando 17 famílias perderam suas casas para a força do rio.

“A partir deste relatório, montamos uma força-tarefa com 38 técnicos de vários órgãos, coordenados pela Defesa Civil. Além do auxílio emergencial aos ribeirinhos atingidos, esse grupo de trabalho vai ainda fazer um levantamento completo de outros pontos em situação de risco e apontar as medidas que devem ser tomadas para antecipar os riscos”, explicou Marques.

Segundo ele, inicialmente, a prioridade é assegurar o fornecimento de água, energia e serviços básicos. Uma equipe da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) está na localidade para diagnosticar a situação da rede elétrica.

Grupo de trabalho
A equipe que está no Bailique faz parte do Grupo de Trabalho de Gestão de Ações e Prevenção e Resposta para o Fenômeno de Erosão de Margem Fluvial no Distrito do Bailique. Foi instituído em maio de 2016, em parceria com o Ministério Público Federal, para definir estratégias para controle, fiscalização, monitoramento e soluções para os impactos gerados pelo fato.

O grupo e composto pelas secretarias de Estado da Educação (Seed), Infraestrutura (Seinf), Inclusão e Mobilização Social (Sims), das Cidades (SDC), Ciência e Tecnologia (Setec), da Saúde (Sesa), de Comunicação (Secom); dos Institutos do Meio Ambiente e de Ordenamento Territorial do Amapá (Imap), de Estudos e Pesquisas do Amapá (Iepa), pelas Companhias de Água e Esgoto do Amapá (Caesa), de Eletricidade (CEA), e a Procuradoria Geral do Estado (PGE).

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