Delegação do Amapá leva raízes culturais e a sua musicalidade para o cenário nacional e internacional no Carnaval de Salvador
A comitiva integra a exposição ‘Amazônia Negra: Expedição Amapá’, que divulgou a ancestralidade amapaense no corredor da folia baiana.

Uma comitiva de artistas, levada pelo Governo do Amapá ao Carnaval da Bahia, apresentou ao público um espetáculo de sons e movimentos que traduzem a essência da cultura amapaense. No domingo, 2, e na segunda-feira, 3, o grupo celebrou a música e as heranças africanas no projeto que une cultura, arte e turismo para promover o estado no cenário nacional e internacional.
A iniciativa integra a exposição “Amazônia Negra – Expedição Amapá”, fruto da parceria entre o Governo do Estado e o ativista cultural Carlinhos Brown, embaixador do Marabaixo, para divulgar ao mundo o ritmo ancestral e Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil e as danças e vozes da cultura amapaense. A programação no corredor da folia baiana atraiu artistas, autoridades e políticos, que prestigiaram a rica manifestação cultural do Amapá.

“A exposição vem evidenciar que, além da Amazônia, das nossas florestas, dos povos indígenas e dos ribeirinhos, também existe uma ‘Amazônia Negra’ muito forte e muito importante. Com isso, estamos buscando destacar positivamente mais essa face do Amapá para o mundo, relacionando o carnaval com a cultura do Estado, com os artistas amapaenses, a nossa culinária e o turismo ", ressaltou o governador do Amapá, Clécio Luís.
A secretária de Cultura do Amapá, Clícia Vieira Di Miceli, destacou o compromisso do Governo do Amapá em evidenciar o fazer cultural amapaense para todo o país.
“O Governo do Estado tem o compromisso de promover e fortalecer a cultura do Amapá e é o que estamos fazendo. Temos orgulho de quem somos e felizes em viver esse momento em que o mundo inteiro está vendo e aplaudindo essa cultura que é praticada na Amazônia amapaense”, pontuou a secretária.

Músicos, compositores e cantores como Patrícia Bastos, Finéias Nelluty, Brenda Melo, Jhimmy Feiches, João Amorim, Silmara Lobato, Pretogonista e Enrico Di Miceli também ampliaram a diversidade musical do evento.
Com diferentes estilos e influências, eles representam a fusão entre o tradicional e o contemporâneo, trazendo novos arranjos e releituras que reverberam nas festas populares. Mery Baraká mostrou ao público que sua dança transcende o aspecto estético, apresentando uma linguagem ancestral.

“Eu não tenho palavras para expressar a minha gratidão e a minha felicidade por estarmos em Salvador, fazendo parte da exposição ‘Amazônia Negra’ que traz o protagonismo do Amapá no Marabaixo e toda a sua musicalidade e esse oportunidade só foi possível com a sensibilidade e o apoio Governo do Estado e da secretaria de cultura, aos quais eu agradeço imensamente como mulher negra, marabaixeira vindo direto do quilombo do Criaú” declarou a dançadeira", destacou a artista.
Nena Silva e Ismael Biluca, percussionistas oriundos do Quilombo do Curiaú, levaram a força rítmica do Amapá, mantendo viva a herança cultural da comunidade.
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