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DIA DA MULHER

Padrão policial e dedicação familiar: Força Tática da Polícia Militar do Amapá enfatiza a importância da mulher na segurança pública

Batalhão tem 14 mulheres policiais na equipe, que atuam no policiamento ostensivo especializado em ocorrências de maior complexidade.

Por Marcelle Corrêa
08/03/2025 10h30
Mulheres do Batalhão de Força Tática do Amapá

Força, técnica, concentração e o poder de agir rápido em situações de alto risco. Esses são os requisitos fundamentais para os policiais do Batalhão de Força Tática, da Polícia Militar do Amapá. Qualidades estas, extremamente presentes, com um toque de feminilidade nas 14 policiais que fazem parte do efetivo "taticano".

No batalhão fica claro que não há diferença de gênero, e que o trabalho preventivo, ostensivo e operacional exercido pelas mulheres segue todos os padrões que rege a conduta da Polícia Militar do Amapá. 

O Batalhão de Força Tática, que tem a missão de realizar o policiamento ostensivo de maior complexidade em áreas de risco, além de atuar em ocorrências que fogem do cotidiano e que precisem de gerenciamento de crise, como sequestro e assaltos com refém, se orgulha de ter em suas fileiras mulheres como a soldado Larissa Assunção, que se define como uma privilegiada, pois com o exercício da serviço policial pode defender a população. 

Soldado Larrisa Assunção, se define como uma privilegiada por pertencer à Força Tática

"Passamos diariamente por treinamentos especializados onde aperfeiçoamos nossas técnicas policiais. Trabalhamos com patrulhamento tático que em nada difere da atividade policial masculina. Exercemos as mesmas atividades, e, dessa forma, nos sentimos valorizadas em um meio em que somos iguais, e temos as mesmas capacidades de servir e proteger a sociedade", pontuou a militar.

A soldado Catarine Farias conta que, para ela estar no Batalhão de Força Tática ombreada com as outras militares na missão de resguardar os cidadãos tem um enorme significado.

Soldado Catarine Farias diz que ser ’taticana’ para ela tem grande simbologia

"A mulher estar aqui dentro, ser uma 'taticana', tem uma grande simbologia, porque mostramos nossas capacidades e reafirmamos que nós, mulheres, merecemos estar aqui, além de complementar, é claro, o batalhão com a nossa feminilidade, sendo tanto operacionais quanto femininas, esse é o nosso diferencial aqui no Força Tática", pontuou Catarine.

Policiais especializadas no policiamento ostensivo

O comandante da Força Tática, tenente-coronel Max Almeida relata que a presença de mulheres nas forças policiais têm um impacto positivo na segurança pública, pois o efetivo feminino contribui para a melhoria das relações entre a polícia e a comunidade, promovendo um ambiente de maior confiança e colaboração. 

"Essas mulheres passam por um treinamento muito duro e demonstram sempre que são capazes. Reconhecemos todo o empenho, todo o trabalho que elas prestam para a segurança pública por meio do Batalhão de Força Tática. Admiramos a força delas e a importância estratégica que trazem para a segurança pública, pelo operacional e também pelo olhar diferenciado, pois elas representam a inteligência emocional da tropa", enfatizou o comandante.

O trabalho árduo é aliado a feminilidade da mulher policial

Mãe, mulher e policial

Ser mãe e policial é conciliar a maternidade com o compromisso de proteger a comunidade. É uma combinação de sensibilidade e bravura, que exige razão, força e coragem. Assim define a soldado Anariene Brito, mãe de uma garotinha de 9 anos.

O foco da militar é que, mesmo com a jornada perigosa e com as mazelas da sociedade, após tirar a farda, é não perder a essência de ser mulher, educadora, parceira, esposa, amiga e mãe.

Soldado Anariene Brito, exerce com honra as missões de ser mãe e proteger a sociedade

"Maternidade é um presente de Deus e, o servir e proteger a sociedade também é muito importante. Nós, mães policiais temos uma sensibilidade maior, porque vamos lidar com diversas situações na rua, vamos ver como a criminalidade infelizmente atinge crianças, adolescentes, atinge várias pessoas e quando você é mãe, você tem um olhar diferenciado para esse tipo de público também", disse Anariane.

Ela completa descrevendo o misto de emoções e preocupações diárias da 'mãe Anariane' e da profissional da área de segurança pública: "Quando saio para o serviço peço a Deus que me guarde, me proteja, guarde minha equipe e meus familiares e que me proporcione voltar para o meu lar, porque tenho alguém que precisa de mim, que conta comigo e que se espelha e se orgulha de mim", finalizou a militar. 

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