Governo do Amapá apresenta Pacto pela Superação do Analfabetismo e Qualificação na EJA para gestores escolares de todo o estado
Política nacional estabelece metas para garantir o acesso à educação de pessoas que nunca frequentaram a escola ou não concluíram a educação básica.

O Governo do Amapá reúne gestores escolares municipais e estaduais nesta quinta-feira, 13, para apresentar o Pacto pela Superação do Analfabetismo e Qualificação na Educação de Jovens e Adultos, com o objetivo de dialogar sobre estratégias de cooperação para atingir metas e seguir diretrizes estabelecidas pelo Governo Federal.
O pacto tem como objetivo a superação do analfabetismo e ampliação da oferta de matrículas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no sistema público de ensino de todas as esferas, incluindo os estudantes privados de liberdade. Além disso, ele busca elevar a escolaridade da população brasileira e aumentar a oferta da EJA integrada à educação profissional.
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) 2023, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 9,3 milhões de pessoas com 15 anos ou mais de idade não estavam alfabetizadas em todo o país no referido ano. No mesmo período, o Amapá registrou que 6,5% de sua população era analfabeta.

“É um compromisso social, é uma justiça social que precisamos cumprir para ofertar uma cidadania plena, que é uma garantia prevista na Constituição. Esse evento marca o início desse processo de governança, de execução no Pacto aqui no Amapá e em todo o Brasil. Essa formação é para que a gente alcance a qualidade que a EJA merece e precisa”, afirma a coordenadora pedagógica do Pacto EJA, Marineide Barros.

A partir dessa apresentação oficial aos gestores, a Secretaria de Estado da Educação (Seed) inicia o processo de aperfeiçoamento de profissionais que atuam no ensino fundamental 2 e no ensino médio, por meio do Programa Nacional de Formação para a Docência na EJA (Profeja), visando o fortalecimento das ações de alfabetização e qualificação da EJA.

“É de grande importância e relevância, porque sabemos que o público do EJA é diferenciado e precisa de uma atenção especial, por conta de diversas situações do cotidiano deles. Então, eu acredito que as entidades precisam estar unidas para sanar essa questão do analfabetismo e fortalecer cada vez mais a educação dos jovens e adultos”, afirma o coordenador pedagógico da Escola Alzira de Lima Santos, no município de Tartarugalzinho, Fábio Júnior Cardoso.
Para a geoeducacional de Porto Grande, Antônia Nunes, o pacto representa um suporte mais especializado e humanizado para atender as necessidades dos alunos da EJA, considerando também as demandas da área rural dos municípios.

“Nós que somos servidores, funcionários da educação das escolas do campo, nos sentimos honrados com uma ação dessa magnitude, considerando que há algum tempo a gente não vive uma política voltada para a Educação de Jovens e Adultos, porque são jovens, homens e mulheres que estão em busca da conclusão de seus estudos”, afirma Antônia.
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