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Sesa discute em audiência alternativas de enfrentamento da malária nas aldeias

Ao todo, 16 postos do programa estão com as ações paralisadas na região.

Por Redação
18/03/2016 10h49
O Programa Nacional de Controle da Malária (PNCM), em áreas indígenas da região do Oiapoque, está com suas atividades paralisadas. Para tentar resolver a situação, uma audiência pública foi realizada entre representantes da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) e do município que discutiram o assunto. 

Ao todo, 16 postos do programa estão com as ações paralisadas na região. A informação é do chefe da Divisão de Controle de Epidemias do Estado, Emanuel Bentes, que participou da audiência como representante do Governo do Amapá.

Bentes alertou para a possibilidade de um surto da doença na região, caso os trabalhos não se normalizem. “É preciso que os postos sejam reativados com urgência, pois um índio com sintomas de malária precisa se deslocar por vários dias de sua aldeia até Oiapoque para fazer o exame e diagnostico”, explicou.

Ainda segundo Bentes, o Distrito Sanitário Especial Indígena do Amapá (Disei), responsável pela saúde da população indígena, tem dificuldade em manter equipes permanentes nas áreas e cumprir com as ações de rotina do programa. “No polo-base da Aldeia do Manga, três casos de malária Plasmodium falciparum, que é a forma mais agressiva, foram diagnosticados. Como o atendimento é feito após vários dias depois dos primeiros sintomas, isso pode levar a uma elevação do número de casos. É preciso que haja uma intervenção imediata para realizar diagnósticos precoces e tratamentos”, explicou.

Para tentar solucionar o problema, a Promotoria de Justiça de Oiapoque, juntamente com o Programa Estadual de Controle da Malária, elaboram na audiência pública, um Termo de Ajustamento de Conduta onde determina que a Dissei reative os postos de saúde e melhore o combate à malária na região.

Conforme dados da divisão de controle de epidemias do Estado, em 2015, 58% dos casos de malária, na região do Oiapoque, foram em indígenas.

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