Amapá integra sétima fase da operação nacional de combate a comunicação ilícita dentro das penitenciárias
'Operação Mute', coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais, com apoio do Governo do Amapá, reforça o combate às organizações criminosas.

O Governo do Amapá, seguindo estratégias conjuntas com o Ministério da Justiça, deflagrou a sétima fase da "Operação Mute", no estado. O objetivo da ação, que acontece até esta sexta-feira, 21, nas 26 unidades federativas do país, é combater as organizações criminosas dentro das unidades prisionais para reduzir os índices de violência no Brasil.
A Operação Mute é coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penitenciárias (Senappen-MJ). No Amapá, o trabalho é realizado pelo Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), sob comando da Gerência de Inteligência da Polícia Penal, com apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais da Polícia Civil (Core-PC). O resultado final será divulgado nesta segunda-feira, 24, durante coletiva com a imprensa.

Durante os trabalhos, policiais penais realizam revistas em pavilhões e celas em todo o país de forma simultânea em busca de aparelhos celulares que ingressam de forma proibida no sistema penitenciário e são utilizados pelas facções criminosas como ferramentas para o cometimento de delitos que, consequentemente gera avanço da violência nas ruas.
As ações nacionais de enfrentamento as comunicações proibidas nos presídios influenciam diretamente na diminuição dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), fato destacado nos indicadores apresentados pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), no ano passado, registrando a redução de 33,04%, no comparativo de janeiro a dezembro de 2023 e 2024.

Metas da Operação Mute
Nacionalmente, a Senappen espera, somando o resultado das seis fases anteriores da Operação Mute, ao final da sétima fase, chegar ao número de 6 mil celulares apreendidos. Ainda de acordo com a Secretaria Nacional de Políticas Penais, mais de 20 mil agentes estão atuando em mais de 500 unidades prisionais, que abrigam acima de 400 mil pessoas privadas de liberdade.
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