Sesa orienta sobre prevenção da febre amarela

Vacinação é o método mais eficaz para prevenir a febre amarela e está disponível nas Unidades Básicas de Saúde

Apesar de o Amapá não apresentar casos registrados de febre amarela, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS), orienta a população para que procure uma Unidade Básica de Saúde (UBS), para tomar a vacina, no caso daquelas pessoas que ainda não tenham sido imunizadas.

A orientação faz-se necessária em virtude do surto da doença em alguns municípios de Minas Gerais. No Brasil, os casos são classificados como febre amarela silvestre ou urbana, a diferença entre elas é o vetor: na cidade a doença é transmitida pelo Aedes aegypti. Na mata, a infecção ocorre pelas picadas dos mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes. Apesar disso, o vírus transmitido é o mesmo, assim como a manifestação da doença.

No caso do Amapá, por se tratar de uma área endêmica e que mantém rotineiramente o combate contra o Aedes, também transmissor da dengue, chikungunya e zika, a febre amarela não apresenta registros desde março de 2015, sendo que a contaminação ocorreu em Gurupá-PA.

Vacinação

O Amapá sempre manteve a vacina contra febre amarela no calendário de imunização, disponível em todas as UBSs. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que apenas uma dose da vacina seja suficiente para a proteção por toda a vida. No entanto, como pode haver queda na imunidade com o tempo de vacinação, o Ministério da Saúde definiu a manutenção de duas doses da vacina febre amarela no calendário nacional.

Além da vacinação, outro método de prevenção é evitar a picada do mosquito utilizando repelentes e roupas que cubram todo o corpo (sapato fechado, camisa de manga longa e calça comprida).

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