Governo do Amapá adere a programa nacional de saúde que vai ampliar acesso a cinco especialidades médicas
Iniciativa do Governo Federal vai aumentar a disponibilidade de consultas, exames e outros procedimentos diagnósticos e terapêuticos, reduzindo filas e o tempo de espera.

Ampliando os serviços de saúde e visando desburocratizar a busca por especialidades médicas como oncologia, cardiologia, oftalmologia, otorrinolaringologia e ortopedia, o Governo do Amapá está estruturando a implementação no estado do Programa Mais Acesso a Especialistas (PMAE), do Ministério da Saúde, uma estratégia para diminuir filas de espera em exames e tratamento nessas áreas.
Uma oficina realizada na última terça-feira, 25, reuniu profissionais para promover o alinhamento entre os diferentes níveis de gestão e a qualificação das equipes envolvidas para ampliar o acesso à Atenção Especializada no SUS.
A proposta do PMAE é oferecer prazos mais curtos para diagnóstico e tratamento, focando em especialidades que, historicamente, enfrentam gargalos. A Secretaria de Saúde do Amapá (Sesa) deverá supervisionar esse serviço para garantir que tudo seja realizado em prazos de 30 e 60 dias, a depender da situação.

Pelo novo modelo, quando o paciente precisar de mais de uma consulta ou exame, dentro da mesma especialidade, ele não precisará entrar em várias filas. A pessoa será incluída em apenas uma fila que dará acesso às consultas e exames necessários com garantia de retorno para a Unidade de Saúde da Família (USF).

“A saúde é prioridade inegociável na gestão do governador Clécio, e estamos começando esse projeto de construção junto com o Ministério da Saúde, para que as filas de acesso a esses especialistas sejam únicas e organizadas, acontecendo de maneira integrada, por isso essa oficina de capacitação envolvendo gestores e articulares de saúde da capital e dos demais municípios", explicou Rinaldo Martins, secretário adjunto de Assistência Hospitalar da Sesa.
O programa vai trabalhar com cinco especialidades: oncologia, cardiologia, oftalmologia, otorrinolaringologia e ortopedia, garantindo recursos financeiros federais para as secretarias estaduais e municipais de Saúde.
O investimento será utilizado para o custeio dos serviços públicos e contratação da rede privada (rede complementar) visando ampliar a oferta de consultas especializadas e exames diagnósticos, bem como qualificar o cuidado ao paciente no Sistema Único de Saúde (SUS).

“Esse programa busca garantir um menor tempo de atendimento, a partir de um encaminhamento único, todos os procedimentos integrados, focados no diagnóstico e, claro, obedecendo critérios de prioridade e facilitando os protocolos de acesso”, destacou Debora Verdi, coordenadora de Atenção Especializada do Ministério da Saúde.
A oficina é o inicio do processo de implementação do PMAE, com a construção de uma agenda de trabalho, definição de estratégias e diretrizes e qualificação das equipes de saúde.
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