'Remando Contra a Maré': com apoio do Governo do Amapá, projeto incentiva esporte para mulheres em vulnerabilidade social
A inciativa é voltada para a prática do Stand Up Paddle, atividade esportiva aquática praticada com pranchas.

Para oferecer novas perspectivas e oportunidades ao público feminino em situação de vulnerabilidade social, o projeto "Remando Contra a Maré" promoveu neste domingo, 30, uma série de oficinas voltadas para a prática do Stand Up Paddle (Sup). A iniciativa tem o apoio do Governo do Amapá como parte das políticas previstas no Plano de gestão, de incentivo ao esporte no estado.
O projeto foi idealizado pela empresa "Manas do Sup", que já atua na prática esportiva, e é realizado em parceria com as Secretarias de Estado de Políticas para as Mulheres (SEPM) e de Turismo (Setur).

"A ideia é fortalecer a atividade do Sup porque no segundo semestre nós sediaremos campeonatos. Então, o Governo do Amapá, que incentiva as práticas esportivas, também como uma estratégia de fortalecimento do turismo, está apoiando esse evento inovador para o esporte que impacta de maneira muito positiva na atividade turística", destacou a secretária de Estado do Turismo, Syntia Lamarão.
A vigilante Irene Santos, de 51 anos, está participando da iniciativa e relata que se identificou com o esporte e pretende seguir com a prática que tem um significado de superação na vida dela.
"Eu estou buscando vencer um trauma de afogamento que enfrentei há 25 anos. Como eu não sei nadar, desde a situação que enfrentei, fiquei paralisada. Quando vi a notícia sobre isso, eu me interessei pelo esporte. Achei que não conseguiria, mas recebi apoio, incentivo da equipe e consegui. E eu amei a liberdade de estar fazendo esse esporte, é muita adrenalina. A gente tem que ter força de vontade e encarar que esporte ajuda a superar muita coisa", declarou Irene.

O Stand Up Paddle é uma atividade de esporte aquático ao ar livre, em que um surfista fica em pé em cima de uma grande prancha e usa um remo para se mover pela água.
A diretora do Manas do Sup e idealizadora do Remando Contra a Maré, Tatiana Costa, que atua com a sócia, Brena Wanzeler, ressaltou que a ideia é unir atividade física e desenvolvimento pessoal, possibilitando o fortalecimento de mulheres que buscam inserção no mercado de trabalho com mais autoestima e segura.
"Esse projeto é destinado para mulheres em especial, esse Remando Contra a Maré. A gente sabe das adversidades que nós mulheres passamos, e a intenção e incluí-las. Então, as mulheres em situação de vulnerabilidade social têm essa oportunidade. Nós lançamos essa proposta hoje trazendo um pouco da nossa experiência, de como a gente começou para que elas possam se enxergar aqui também, não só como atletas, mas como futuras empreendedoras dentro do esporte", enfatizou Tatiana.

A programação, no Pier do Santa Inês, contou com a presença da atleta paraense Leila Solon, que veio para o lançamento do projeto. Ela contou um pouco da trajetória esportiva e da experiência no Rio Amazonas.
"Eu já remei aqui em 2019, essa segunda vez que eu estou vindo. Mas quando eu vim só tinha usado a prancha de passeio e agora estou trazendo a profissional pela primeira vez para o Amazonas. Então, remar nesse rio é uma conexão muito inexplicável, grandiosa. A gente entra nessa água, é de arrepiar sentir toda essa energia. O contato com a natureza em si, com o esporte, já é uma grande energia. Então, estar com esse projeto é muito importante e eu super apoio esse tipo de causa que é muito bem-vinda para a sociedade, até para divulgar o nosso esporte, e a gente tem que se unir para difundir ele cada vez mais", declarou a atleta.

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