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Educação fitossanitária e combate à vassoura de bruxa da mandioca são temas de palestra do Governo do Estado, em Pracuúba

O objetivo é erradicar a doença tomando os cuidados necessários para evitar a contaminação.

Por Cristiane Mareco
12/04/2025 16h30
Evento foi coordenado pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap)

Na quinta-feira, 10, a comunidade de Flexal, localizada no município de Pracuúba, foi palco de uma importante palestra realizada pelo Governo do Amapá voltada à educação fitossanitária e às ações de enfrentamento da praga conhecida como vassoura de bruxa da mandioca. 

O evento foi coordenado pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap), que reuniu agricultores das comunidades do Agro Vila, Pernambuco e Cojubim, técnicos e representantes de instituições públicas, com o objetivo de promover o conhecimento e o fortalecimento das práticas preventivas e de controle da praga que afeta lavouras de mandioca nas regiões norte e oeste do estado.

Durante a palestra, foram abordados temas relacionados à identificação, prevenção e manejo da vassoura de bruxa, com ênfase na educação fitossanitária como ferramenta essencial para o enfrentamento dos desafios no campo.

O extensionista do Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap), Weslcey Mendes, em apresentação, destacou a importância da informação, e os cuidados que devem ser realizados durante o plantio e tratos culturais.

O extensionista do Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap), Weslcey Mendes, em apresentação

“A educação fitossanitária é a base para que o agricultor possa reconhecer a praga a tempo e aplicar as medidas corretas de manejo. Os extesionistas do Rurap estão diariamente em campo trabalhando com os agricultores para prevenir e conter o avanço da praga em todo Amapá. A participação da comunida.de é fundamental para o sucesso no combate à vassoura de bruxa”, afirmou Wescley.

Durante a palestra, Wescley Mendes, garantiu que a Vassoura de bruxa da mandioca é uma doença emergente com elevado potencial destrutivo, sendo uma ameaça real para a agricultura. Porém, há maneiras de prevenir essa praga, realizando a limpeza de maquinário, equipamentos, implementos, ferramentas agrícolas e material propagativo, que são potenciais disseminadores de pragas de uma área para outra. Principalmente, é necessário interromper imediatamente a prática tradicional de troca de manivas, que é muito comum entre agricultores indígenas e não indígenas.

O extensionista do Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap), Weslcey Mendes, em apresentação

A extensionista do escritório local do Rurap de Pracuúba, Thame Peixoto, reforçou o compromisso do trabalho contínuo de assistência técnica na região.

“Estamos acompanhando de perto as necessidades dos produtores, levando orientações práticas para que possam lidar com os desafios do cultivo da mandioca de forma mais segura e produtiva e incentivando-os a prática de outras culturas agroalimentares que possam garantir a segurança alimentar dessas famílias", diz Thame.

O momento foi uma oportunidade de debates, onde os agricultores interagiram tirando dúvidas e fazendo sugestões. O agricultor José da Silva, morador da comunidade Cojubim, compartilhou sua experiência.

O agricultor José da Silva, morador da comunidade Cojubim

“Aprendi a identificar os primeiros sinais da doença e, com as técnicas que recebi do Rurap, já comecei a aplicar no meu plantio. A vassoura de bruxa pode destruir uma roça inteira se a gente não cuidar", diz seu José.

Representando a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Amapá o Auditor Fiscal, Flávio Silva, destacou a atuação do órgão no controle da praga.

Representante da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Amapá o Auditor Fiscal, Flávio Silva

 “A Diagro tem trabalhado em parceria com os municípios e com os produtores para implementar ações de monitoramento, orientação técnica e fiscalização. Temos 2 barreiras fitossanitárias em Pedra Branca do Amapari e Ferreira Gomes, em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), com o objetivo de fiscalizar e inibir o trânsito de manivas para as regiões não afetadas, além de promover um trabalho educativo para o combate à Vassoura de Bruxa", diz Flávio.

O evento reforça o papel da educação e da cooperação entre instituições e comunidades na preservação da produção agrícola e da segurança alimentar no estado.

Participaram do encontro, Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap), Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Estado do Amapá (Diagro), Prefeitura de Pracuúba, Síndicato Rural de Pracuúba, Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas) e agricultores da comunidade atingidos pela praga.

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