Realizada pelo Governo do Amapá, Central do Ciclo do Marabaixo 2025 encerra com ladainha, ‘marabaixão’, shows e derrubada dos mastros
Durante dois dias, o Centro de Cultura Negra Raimundinha Ramos, em Macapá, serviu de vitrine para o que acontecerá de 19 de abril a 22 de junho nos barracões das associações culturais.

Uma extensa programação marcou o segundo e último dia da Central do Marabaixo 2025, realizada pelo Governo do Amapá no Centro de Cultura Negra Raimundinha Ramos, em Macapá. A noite iniciou com a apresentação da Ladainha em latim, que emocionou o público presente, e em seguida houve uma oração cantada e ensinada por gerações, feita pelos rezadores Fabio Souza e Alexandre Queiroz, celebrando a cultura e a ancestralidade afro-amapaenses, com a participação de representantes dos sete barracões.
A ladainha é presente durante o período do Ciclo do Marabaixo e junta orações populares a trechos em latim, refletindo sua diversidade cultural e religiosa. O canto compartilha a devoção ao Divino Espírito Santo e à Santíssima Trindade.

Em seguida, os grupos se reuniram, para juntos e misturados fazerem o chamado “marabaixão”. As associações Raimundo Ladislau, Marabaixo do Pavão, Berço do Marabaixo, Azebic, Raízes da Favela, Campina Grande e Casa Grande garantiram um belo espetáculo com o melhor da cultura marabaixeira.
Cada associação teve seu estande, onde o público pôde conhecer elementos da cultura marabaixeira, como a gengibirra, as comidas servidas nos barracões, as roupas, os históricos dos grupos, as bandeiras, dentre outros. Uma prévia da programação do Ciclo, que inicia oficialmente no próximo Sábado de Aleluia, dia 19 de abril.

“Pelo terceiro ano, a Central foi um evento grandioso. Os sete grupos puderam evidenciar e, de maneira sucinta, mostrar o fazer religioso e cultural, ajudando a fortalecer e difundir o legado deixado pelos nossos antepassados”, avaliou a diretora-presidente da Fundação Marabaixo, Josilana Santos.
A secretária de Estado da Cultura, Clícia Vieira Di Miceli, ressaltou que o objetivo da Central é aproximar a população dos ritos e costumes de uma importante manifestação cultural do Amapá.
“Saímos desses dois dias com o sentimento de dever cumprido. Não tenho dúvidas de que, quem passou pela Central do Marabaixo durante esses dois dias levou consigo, um pouco da história e força da cultura do nosso povo, compartilhada pelos festeiros, seja na visita aos barracões, na roda de Marabaixo, na degustação da culinária marabaixeira, na participação do cortejo ou nas diversas atividades ao longo da programação", celebrou Clícia.

O talento e o carisma da cantora mazaganense Verônica dos Tambores encantou o público na última noite da Central do Ciclo do Marabaixo 2025, no Centro de Cultura Negra Raimundinha Ramos. A artista empolgou o púbico com sus canções como “Coivara”, “Povo fiel”, “Porta da Capela”, “São Tiago me chamou” e muitas outras.
Mas o momento mais esperado foi o show da cantora paraense de fama internacional, Dona Onete, que encantou o público durante o evento. Em sua primeira fala, a artista disse estar encantada com a cultura do Marabaixo e elogiou os investimentos do Governo do Estado nas manifestações culturais.
“Vim conhecer Macapá. Vim conhecer o Marabaixo, que é a cultura do povo negro desse Estado. Fiquei feliz em saber que aqui tem um governador que apoia todas as culturas", disse a cantora.

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