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ANCESTRALIDADE E EMPREENDEDORISMO

'Afro Mulher': terceira edição do projeto vai qualificar 120 mulheres da APA do Curiaú em Macapá; saiba como participar

Iniciativa do Governo do Amapá oferta vários cursos como de corte e costura, fabricação de biojoias, trancista e serigrafia.

Por Gabriel Penha
16/04/2025 15h00
Reunião de apresentação do cronograma da terceira edição do “Afro Mulher” aconteceu no Palácio do Setentrião

O Governo do Amapá apresentou o cronograma da terceira edição do projeto “Afro Mulher” para representantes das associações de mulheres e de moradores da região da Área de Proteção Ambiental (APA) do Curiaú, em Macapá. O encontro aconteceu, nesta terça-feira, 15, no Salão de Reuniões do Palácio do Setentrião.

Segundo a Fundação Marabaixo, coordenadora da iniciativa, a meta desta etapa é ofertar qualificação profissional para 120 mulheres da comunidade na área quilombola de Macapá, com cursos de corte e costura, maquiagem, fabricação de boneca de pano, sabonete artesanal, trancista, manicure e pedicure. Também participaram da reunião representantes da Secretarias de Estado de Trabalho e Empreendedorismo (Sete) e das Mulheres. 

Cursos do ″Afro Mulher″ são ofertados para mulheres negras

A primeira e segunda edições do “Afro Mulher” foram realizadas no Conjunto Habitacional Macapaba, em Macapá, e no município de Mazagão. Para a diretora-presidente da Fundação Marabaixo, Josilana Santos, o projeto tem o diferencial de trazer autonomia financeira e geração de renda para as participantes.

Josilana Santos, diretora-presidente da Fundação Marabaixo

“Já tivemos as primeiras edições que foram bem significativas e proveitosas, uma dentro de um conjunto residencial e a outra em um Município, em Mazagão. Agora, chegamos a um território de grande representatividade cultural e histórica, o Curiaú, primeiro quilombo titulado do Amapá. A ideia é fortalecer a liberdade financeira dessas mulheres dentro do seu próprio território”, destaca a gestora.

O programa é desenvolvido em conjunto com a grife Zwanga Moda Afroamazônida. Após a conclusão dos cursos, as alunas recebem um kit especializado para iniciarem as atividades empreendedoras. 

Rejane Soares, CEO da grife de moda afro Zwanga Fashion

“O projeto Afro Mulher é um instrumento que a cada edição comprova que dá certo investir na autonomia financeira das mulheres negras, através de oportunidades e qualificação profissional. E vamos repetir o sucesso da nossa metodologia ancestral africana com as mulheres que vão estar conosco nesta terceira edição no quilombo do Curiaú”, endossa Rejane Soares, CEO da Zwanga.

A aula inaugural da terceira edição está prevista para 15 de maio e acontecerá no Centro Cultural e de Memória Tiburcio Ramos, no Curiaú, em Macapá, após o processo de seleção. As inscrições para participação no programa iniciam às 18h desta quarta-feira, 16, de forma virtual pela internet: CLIQUE AQUI

A presidente da Associação de Moradores do Quilombo do Curiaú, Maria Celeste, destacou que: “É importante as políticas públicas chegarem mais uma vez aos territórios e, neste caso, serem voltadas especificamente para as mulheres negra”.

Maria Celeste, presidente da Associação de Moradores do Quilombo do Curiaú

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