'Quanto mais as mães amamentam, menores são os casos de mortalidade infantil', diz terapeuta em curso do Governo do Amapá
Andreia Torres participa das atualizações sobre o manejo clínico da lactação promovida pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

A Secretaria de Saúde do Amapá (Sesa) está promovendo um curso de atualização sobre o manejo clínico da lactação para as conselheiras estaduais em aleitamento materno. A capacitação, que encerra nesta quinta-feira, 17, reforça as ações de incentivo à amamentação para as pacientes da rede hospitalar.
Uma das participantes é a terapeuta ocupacional, Andreia Torres. Ela conta que a iniciativa do Governo do Amapá contribui, sobretudo, para a redução da mortalidade infantil, pois com as novas orientações, é possível qualificar o atendimento dos profissionais de saúde para o trabalho com mães e bebês.

“Quanto mais as mães amamentam, menores são os casos de mortalidade infantil. O incentivo ao trabalho sobre o aleitamento materno é fundamental para que a gente desenvolva desde a gestação junto às pacientes a ideia de amamentar, para que elas alimentem seus filhos com o leite materno", reforçou Andreia.
O objetivo é atualizar as informações do Ministério da Saúde e orientar os profissionais de saúde em como lidar com questões como o uso de medicamentos tarja preta ou cannabis medicinal pelas mães, e como essas substâncias podem afetar ou comprometer a alimentação de recém-nascidos.

A saúde conta com uma relação de medicamentos que podem ou não ser administrados durante a amamentação, e é fundamental que médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, terapeutas e demais profissionais de saúde conheçam para ajudar as pacientes e esclarecer dúvidas.
"Buscamos discutir quais as interferências que determinadas medicações podem ter no aleitamento, no desenvolvimento dessa criança, desde o momento do feto durante a gravidez. Então estamos atualizando todas essas informações para que a gente possa levar para a prática, difundir com as equipes de assistência", destacou Andreia.

O aleitamento materno traz vantagens não só para o bebê, mas também para a mulher lactante. A nutricionista Kirsten Corinna Weber Silva, do Hospital da Mulher Mãe Luzia, trabalha há 13 anos na unidade. Ela revelou que sempre aproveita a oportunidade de aprender novas técnicas para adotar no ambiente em que atua, e compartilhar aos colegas.
“Na maternidade e na atenção básica, é importante que a gente tenha essa experiência, para fazer o manejo durante o aleitamento, verificar se a paciente tem nódulos. Devemos refletir sobre o nosso conhecimento para sempre aprimorar em cursos como esse ofertado pela Sesa. Tem várias condutas que a gente não pode mais exercer", concluiu a nutricionista.
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