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SEGURANÇA PÚBLICA

Governo do Amapá promove curso para mulheres da Segurança Pública e comunidade sobre direitos e proteção contra a violência do público feminino

A turma do curso 'Direitos da Mulher' é proveniente da articulação entre Sejusp e Unifap que proporcionará o projeto ‘UniMulher’ para mais de 30 alunas.

Por Marcelle Corrêa
23/04/2025 08h00
Projeto UniMulher pretende dialogar temas sobre os direitos das mulheres e combate a violência

Com o objetivo de expandir e promover a melhoria das condições de vida, a igualdade e os direitos de cidadania da mulher, o Governo do Amapá iniciou nesta terça-feira, 22, em parceria com a Universidade Federal do Amapá (Unifap), o projeto de extensão Universidade da Mulher (UniMulher).

A atual turma do curso de "Direitos da Mulher" é proveniente de articulação entre a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), pelo Instituto de Ensino de Segurança Pública (Iesp), onde acontecem as aulas, com a Unifap e busca promover um espaço de discussão e reflexão a respeito da evolução do papel da mulher na sociedade. 

A turma é composta por mais de 30 mulheres da comunidade em geral e mulheres servidoras da Segurança Pública, o que possibilitará uma troca de experiências a partir de diferentes perspectivas.

Delegado Daniel Marsili, secretário adjunto de Segurança Pública

"Este é um curso que vai capacitar 15 servidoras da Segurança Pública e 16 cidadãs da comunidade. Nesse aspecto do Direito da Mulher conseguiremos capacitar e dar esse enfoque maior para o conhecimento adquirido sobre os direitos e deveres dessas mulheres em diversas situações como, abordar em detalhes a Lei Maria da Penha, suas proteções e mecanismos de prevenção", detalhou Daniel Marsili, secretário adjunto de Segurança Pública.

De acordo com Kelli Braga, coordenadora do UniMulher, a iniciativa existe há 12 anos e tem implementado a oferta de cursos livres para mulheres em diferentes faixas etárias, níveis de escolaridade e posição social. A carga horária da extensão de conhecimento será de 16 horas, distribuídas em 8 encontros, nos quais serão trabalhados temas como: Introdução aos Direitos das Mulheres, Violência Contra as Mulheres, Lei Maria da Penha e Direitos no Divórcio.

"Trata-se de um importante espaço de reflexão e discussão a respeito de todos os aspectos históricos que envolvem o ser mulher nessa sociedade contemporânea", enfatizou a coordenadora.

Kelli Braga, coordenadora do projeto UniMulher

A grade curricular envolve:

  • Introdução aos Direitos das Mulheres;
  • Violência contra as mulheres - tipos e como proteger-se;
  • A Lei Maria da Penha - Proteção e Prevenção;
  • Direitos no Divórcio;
  • Guarda de Filhos e Direitos da Mãe;
  • Trabalho e Direitos Trabalhistas das Mulheres;
  • Saúde da Mulher e Direitos Reprodutivos;
  • Como lutar por seus direitos e onde buscar ajuda.

"Esta iniciativa do Governo do Estado, Iesp e Sejusp, trabalha essas temáticas que vão ensinar diversos assuntos e auxiliar as mulheres a exercerem os seus direitos. E não somente as mulheres precisam saber disso, os homens devem respeitar esses direitos. E é para isso que esse curso de extensão está acontecendo, para que elas saibam dialogar e serem multiplicadoras destes conhecimentos em casa, na família e em seus locais de trabalho", frisou Alana Coimbra, coordenadora do Iesp.

Estudante Yasmin Alves aproveitou a oportunidade para aprofundar conhecimentos em sua área de interesse

A estudante Yasmin Alves, conta que se interessa pelos assuntos que serão explanados durante os encontros e aproveitou a oportunidade para aprofundar os conhecimentos.

"A minha expectativa para esse curso é muito alta, já que eu estou estudando e tenho interesse nessa área, e acredito que vai ser bom saber sobre os meus próprios direitos e compartilhar essa experiência com outras pessoas e outras mulheres", frisou Yasmin.

Turma conta com mais de 30 mulheres da Segurança Pública e da comunidade em geral

Para a major da Polícia Militar, Eliete Carvalho, o curso não só trará embasamento sobre os temas ligados à mulher, mas também conhecimentos para melhor atender tanto o público interno das instituições da área de segurança pública quanto à sociedade.

Major da PM, Eliete Carvalho prima pelo bom atendimento das mulheres nas instituições públicas

"Teremos conhecimento para saber como atuar, como lidar diante das mazelas que dizem respeito à violência contra as mulheres, aos direitos das mulheres, e, como todas nós temos que atuar, tanto o público que compõe a segurança pública, como as mulheres da comunidade em geral", especificou a militar.

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