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MONITORAMENTO

Governo do Estado debate criação do Plano de Monitoramento da Rede Hidrológica e Climática no Amapá

Sistema vai funcionar na Sala de Situação da Secretaria de Estado Meio Ambiente (Sema), visando contribuir com a previsão de eventos extremos.

Por Alexandra Flexa
23/04/2025 11h33
Plano de Monitoramento que vai funcionar na Sala de Situação da Sema

Com o intuito de monitorar o nível e vazão dos rios e prever situações climáticas e hidrológicas, o Governo do Amapá realizou a primeira reunião com setor público e privado para debater a elaboração do Plano de Monitoramento da Rede Hidrológica e Climática do Estado. O encontro aconteceu nesta terça-feira, 22, na Sala de Colegiados da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema).

Além da equipe técnica da Sema, contribuíram com o debate representantes da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), da Universidade Federal do Amapá (Unifap), do Instituto Federal do Amapá (Ifap), Companhia de Água e Esgoto do Amapá (CAESA) e Concessionária de Saneamento Básico do Amapá (CSA).

Encontro aconteceu nesta terça-feira, 22, na Sala de Colegiados da Sema
Taisa Mendonça, secretária de Estado do Meio Ambiente

“A partir desse novo Plano será possível fazer um acompanhamento constante dos nossos rios, intensificar o monitoramento hidrológico e quantitativo de vazão, além de reforçar a gestão de recursos hídricos e dar respostas rápidas nos casos de enfrentamento aos desafios climáticos, sejam eles, ocasionados por inundações ou secas, quando ocorrer”, destacou a secretária de Estado do Meio Ambiente, Taisa Mendonça.

Atualmente, o Amapá possui uma rede de monitoramento operada pela Agência Nacional de Águas e pelos setores de hidrelétrica e privado. Essas instituições repassam informações a respeito da situação da vazão e nível dos rios, porém, o Estado, diante da necessidade de ter o melhor controle dos seus recursos hídricos, convidou a Unifap e o Ifap, que possuem estudos voltados para a área de gestão das águas, para, em conjunto, debater a elaboração do Plano que vai funcionar na Sala de Situação da Sema.  

O diretor de Desenvolvimento Ambiental da Sema, Marcos Almeida, explica que a iniciativa da elaboração conjunta e participativa do Plano de Monitoramento é importante para a gestão integrada dos recursos hídricos e para o enfrentamento dos desafios impostos pelas mudanças climáticas. 

Marcos Almeida, diretor de Desenvolvimento Ambiental da Sema

"Considerando a vasta extensão de áreas florestais, a diversidade de ecossistemas e a presença de importantes bacias hidrográficas, como a do Rio Amazonas e seus afluentes, o monitoramento contínuo permite a coleta de dados essenciais sobre vazão dos rios, níveis de precipitação, umidade, temperatura e outros parâmetros ambientais. Essas informações subsidiam políticas públicas, orientam ações de prevenção a eventos extremos como enchentes e secas, fortalecem a segurança hídrica das populações e contribuem para a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável do Amapá", detalhou Almeida.

Plano de Monitoramento

O Plano da Rede Hidrológica e Climática visa garantir o volume e a qualidade dos recursos hídricos, bem como o controle da utilização deles, seja para irrigação, geração de energia elétrica, turismo, abastecimento público ou saneamento. O instrumento prevê também o monitoramento dos rios, das águas superficiais e subterrâneas, bem como a observação de sedimentos.

Esse acompanhamento vai ser feito por meio de coletas e análise de águas para definir parâmetros, como quais serão os pontos de monitoramento de captação da água, e por meio de Infraestrutura de Plataformas Digitais (IPDs), que são plataformas de controle de dados, que vão ser instalados em alguns locais estratégicos.  

Fabrício Borges, coordenador de Gestão de Recursos Hídricos da Sema

“Dentro desse conjunto de ações, a rede de monitoramento vai atuar diretamente com relação a eventos críticos, climáticos, como cheias, decorrente do aumento da maré, do aumento do nível dos rios que ocorre aliado ao período de fortes chuvas”, ressaltou o coordenador de Gestão de Recursos Hídricos da Sema, Fabrício Borges.

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