Governo do Amapá se reúne com multiprofissionais para levantar e debater dados da Rede de Atenção Psicossocial
Só no ano passado, 609 pacientes foram atendidos na Enfermaria de Saúde Mental do Hospital de Emergência (HE).

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) promoveu uma reunião de alinhamento da Enfermaria de Saúde Mental do Hospital de Emergência (HE) para avaliar o atendimento na Rede de Atenção Psicossocial. O encontro, que ocorre anualmente, contou com a participação de multiprofissionais como psicólogos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e assistentes sociais na última sexta-feira, 9.
Casos de urgência e emergência psicológica, como crises de ansiedade, depressão, tentativas de suicídio e surtos psicóticos são atendidos 24h pelo HE. O serviço funciona com triagem dos pacientes e acolhimento pela equipe médica e, em seguida, pela equipe psicológica.
Só no ano passado, 609 pacientes foram atendidos na Enfermaria de Saúde Mental do HE, enquanto no período de janeiro a março desse ano, foram 183 pessoas em busca de assistência.

Além disso, foi identificado que 0,21% da população amapaense já foi assistida pela rede, representando as melhorias na continuidade dos tratamentos para pessoas que sofrem com transtornos metais, além de aprimorar entendimentos para os profissionais estaduais.

A coordenadora estadual de Saúde Mental, Marlucia Milhomem, explica que o levantamento revela a assistência multiprofissional que os pacientes recebem. Com esses números, a Sesa pode trabalhar as políticas públicas e dar visibilidade à importância da enfermaria.
"Hoje temos uma equipe multiprofissional qualificada em saúde mental para atender as pessoas que passam por crises de saúde mental e que necessitam de um atendimento adequado, que seria o nosso Hospital de Emergência”, reforçou Marlucia.

O psicólogo da Enfermaria de Saúde Mental do HE, Adyr Santos, explicou como o trabalho efetivo do governador Clécio Luís criou uma integração na Rede de Assistência Psicossocial no Amapá.
“Os números mostram que nosso serviço é bem ativo e pretendemos estender para todo o estado, não somente contratando mais psicológicos, mas médicos psiquiatras também, para que todos os hospitais da Rede, de Laranjal do Jari a Oiapoque, possam contar com uma equipe montada para atender os que mais precisam", explicou o psicólogo.
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