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DOAÇÃO DE LEITE HUMANO

Promovido pelo Governo do Amapá, ‘Piquenique na Samaúma’ encerra Semana Mundial da Doação de Leite Humano

Programação do Banco de Leite Humano, da Secretaria de Estado da Saúde, homenageou doadoras com brindes, café da tarde e práticas integrativas em saúde.

Por Lorena Lima
26/05/2025 17h38
Dezenas de mulheres que são doadoras no Banco de Leite Humano participaram da programação em Macapá

As mulheres que doam leite humano são responsáveis por salvar vidas de bebês que nem conhecem e, para celebrar esse ato de amor e solidariedade, o Banco de Leite Humano (BLH), gerenciado pela Secretaria de Saúde (Sesa) do Governo do Amapá, realizou o "Piquenique na Samaúma" na orla do bairro Araxá, em Macapá.

As atividades encerraram a programação da Semana do Dia Mundial da Doação de Leite Humano, celebrado no dia 19 de Maio. As convidadas especiais participaram de roda de conversa para trocar experiências e incentivar o consumo o aleitamento materno, práticas integrativas de saúde como a massoterapia, auriculoterapia e quiropraxia para relaxar as mamães e promover saúde e bem-estar.

Momento de amamentação coletiva para reforçar a importância do aleitamento materno

Além disso, o BLH fez sorteios de brindes e um espaço kids com brincadeiras para as crianças. A Fadianne Soares é coordenadora do Banco de Leite Humano do Amapá e falou da gratidão por todo o estoque que as doadoras abastecem durante todo o tempo. 

Fadianne Soares, coordenadora do Banco de Leite Humano do Amapá

“O piquenique é um evento voltado para elas, e nós estamos muito felizes de poder estar proporcionando esse momento para elas. Também queremos chamar a atenção quanto à importância da doação de leite humano. Na verdade, no mês de maio a gente coloca em evidência a doação pela sua importância, que é salvar vidas dos bebezinhos que estão internados nas unidades neonatal. Sabemos de todos os benefícios do aleitamento materno, por isso queremos cada vez mais aumentar o nosso estoque, abastecer para conseguir alimentar todos os bebês que necessitam e para isso a gente precisa captar muitas doadoras, valorizar as nossas doadoras que nós temos e trabalhar a nível estadual para que todos possam ter a conscientização”, disse a coordenadora Fadianne. 

Simbologia da captação de leite humano
Ana Carla Ferreira, enfermeira e responsável técnica da enfermagem no Banco de Leite Humano

A enfermeira e responsável técnica da enfermagem no Banco de Leite Humano Ana Carla Ferreira trabalha há 15 anos no BLH e destaca o papel fundamental que as doadoras executam. 

“No momento, com uma equipe bem diferente daquilo que existia anteriormente, agora muito unida, focada, e determinada, não medimos esforços para trazer essas mães aqui. Temos um grande agradecimento por essa mulher tirar um tempinho do seu dia, tirar o leite para doar para crianças que ela nem conhece, é um gesto de amor, de gratidão e a gente quer demonstrar isso hoje”, apontou a enfermeira Ana Carla.

O agradecimento da Sesa às mulheres contou com diversas atividades voltadas para valorização do ato de doar, e colocou em evidência a importância do aleitamento materno na saúde dos bebês. 

As doadoras foram homenageadas com brindes e sorteio de presentes

Doação de Leite Humano

O leite materno colabora muito com o desenvolvimento de recém-nascidos, especialmente os prematuros e internados em UTIs neonatais, garantindo a melhora do quadro clínico, e assim, reduzindo a mortalidade infantil.  

O que faz a mãe produzir mais leite é a criança mamar, mas como em alguns casos não é possível por conta de aparelhos, sonda, o quadro clínico no geral, a mãe vai diminuindo a produção. Então, aí é que entra o apoio dessas mães que estão saudáveis e amamentam o filho e que o leite sobra, serve para alimentar quem mais precisa dentro da unidade neonatal.

Crianças foram contempladas com atividades enquanto mães foram homenageadas

A responsável técnica do BLH Ana Carla revelou que já doou leite materno uma vez, e em outro momento precisou da doação. 

“É esse excesso de leite que a gente faz a captação, faz o processo de pasteurização e encaminha para as crianças que estão na UTI. Então, hoje, eu até me emociono porque é um dia de gratidão. Já fui doadora de leite humano quando a minha filha teve 18 anos e tive problema com meu filho de 5. Então, em um momento, a gente contribui e, no outro, a gente precisa de ajuda”, refletiu a enfermeira.

Doadoras de leite humano em piquenique com seus bebês

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ÁREA: Saúde