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Seed notifica professores do interior lotados em Macapá

Para suprir o déficit de professores no interior, Seed tem realizado contratos temporários, o que gera um custo adicional

Por Redação
31/01/2017 17h12

Custo com professores temporários é de R$ 6 milhões ao mês e mais de R$ 70 milhões ao ano

A Secretaria de Estado da Educação (Seed) está notificando 1407 professores da rede estadual de ensino que fizeram concurso para o interior e que estão atualmente exercendo suas funções em Macapá. A medida faz parte de uma recomendação do Ministério Público (MP), que determina o retorno dos profissionais para as cidades para as quais prestaram o concurso.

Ao todo, 817 profissionais já foram notificados e 590 receberão o documento nos próximos dias. Os professores terão 15 dias, após o recebimento da notificação, para apresentarem justificativa e ampla defesa para a permanência na capital do Estado. Todas as defesas serão analisadas, individualmente, pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE), que decidirá se a permanência ocorre dentro da legalidade.

Com os resultados preliminares da Atualização Cadastral da Educação, realizada pela Secretaria de Estado da Administração (Sead), no final de 2016, detectou um número elevado de professores que prestaram concursos para todos os municípios do interior, mas que atualmente trabalham na capital.

Para suprir o déficit de professores no interior, a Seed tem realizado contratos temporários, o que gera um custo ao Estado em cerca de R$ 6 milhões ao mês e mais de R$ 70 milhões ao ano.

De acordo com a secretária de Estado da Educação, Goreth Sousa, com a primeira atualização cadastral do Governo do Estado, iniciada pela Educação, foi identificado esse alto índice de servidores que não atuam nas cidades na qual prestaram concurso. “É uma grande preocupação o valor que Estado gasta com contratos temporários, para suprir essa deficiência no interior”, ressaltou.

Por isso, a Secretaria de Estado da Educação está revendo seus atos e organizando a máquina pública. “Essa redistribuição é necessária e será garantido o direito do servidor, mas também do aluno, para que ele tenha professor na sala de aula”, destacou.

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