Mais de 120 agricultores do Bailique recebem atendimento do Governo do Amapá durante 150ª Jornada Fluvial Itinerante
Ação é reconhecida como uma das mais importantes políticas públicas de inclusão social do estado.

Entre os dias 23 e 28 de junho de 2025, o Arquipélago do Bailique, no distrito ribeirinho de Macapá, foi palco da 150ª edição da Jornada Fluvial Itinerante, uma força-tarefa integrada pelo Governo do Estado e coordenada pelo Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), com o objetivo de levar cidadania e serviços essenciais às comunidades mais isoladas do estado.
Nesta edição histórica, as comunidades de Vila Progresso, Limão do Curuá, Itamatatuba e Ipixuna Miranda receberam uma série de atendimentos, como emissão de documentos, orientações jurídicas, atendimentos psicossociais e serviços de acesso à justiça. O Instituto de Extensão, Assistência e Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap) participou da expedição como parceiro estratégico, com foco especial no fortalecimento da agricultura familiar ribeirinha.
Ao longo de quatro dias de atuação, o Rurap realizou 122 atendimentos, que resultaram na emissão de 87 Cadastros da Agricultura Familiar (CAF) e no cadastramento de 35 novas famílias para programas de apoio à produção rural. Além disso, o órgão promoveu inscrições para a Chamada Pública do Edital nº 003/2025, que prevê a entrega de kits de navegação, uma medida essencial para facilitar o deslocamento de produtores em atividades de escoamento e acesso aos mercados.

Para o diretor-presidente do Rurap, Kelson Vaz, a jornada é uma ferramenta poderosa de inclusão social e fortalecimento das políticas públicas.
“Os atendimentos realizados pelo Rurap são mais do que números. São ações que representam dignidade, pertencimento e inclusão. Cada agricultor atendido é uma história de resistência e de luta pelo direito de produzir e viver com dignidade em seu território”, afirmou.
Dinaldo Amanajás, coordenador de Silvicultura do Rurap, destacou a importância do CAF como porta de entrada para o acesso a direitos fundamentais.
“Nossa participação é essencial para garantir o acesso desses agricultores e extrativistas às políticas públicas voltadas ao desenvolvimento rural sustentável. Com o CAF, por exemplo, eles podem acessar crédito, assistência técnica e políticas específicas para a agricultura familiar”, pontuou.

Maria Aldenora dos Santos, moradora da comunidade Ponta do Curuá, foi uma das beneficiadas com a emissão do CAF. Ela aguardava há anos a oportunidade de se formalizar como agricultora familiar, mas a distância até a cidade sempre foi um obstáculo.
“Agora vai ser diferente. Vou ter ajuda para plantar e vender minha produção. Nem acredito que consegui”, relatou.

A Jornada Fluvial é reconhecida como uma das mais importantes políticas públicas de inclusão social do Amapá. Com um barco repleto de esperança e serviços, ela percorre os rios do estado levando cidadania onde o acesso ainda é um desafio. Além do Rurap, participaram desta edição instituições como a Secretaria de Estado da Assistência Social, Amapá Terras, Polícia Civil, Ministério Público, Defensoria Pública, Conselhos Tutelares das Zonas Norte e Sul, CRAS Felicidade, Coordenadoria da Mulher, Receita Federal, Tribunal Regional Eleitoral (TRE), 45ª Junta de Serviço Militar, Conselho Estadual de Saúde e CREAS Cidadania.
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