Governo do Amapá apresenta projetos do Programa Afrocientista durante a 5ª Conferência Estadual de Igualdade Racial, em Mazagão Velho
A iniciativa fomenta a valorização da cultura afro-brasileira e incentiva a produção científica em comunidades tradicionais do estado.

O Governo do Amapá apresentou cinco projetos desenvolvidos no âmbito do Programa Afrocientista durante a programação da 5ª Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial (COEPIR), realizada na manhã da quarta-feira, 23, em Mazagão Velho, durante as atividades da tradicional Festa de São Tiago.
A exposição dos projetos de jovens amapaenses, coordenada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amapá (Fapeap), ocorreu nas dependências da Escola Municipal Professora Agostinha Maria da Silva Penha e integrou oficialmente a programação do evento.

“Esse projeto é fundamental não só para dar visibilidade às comunidades quilombolas diretamente beneficiadas, mas também para mostrar que, nesses espaços e nessas comunidades tradicionais do Amapá, há presença da ciência, da tecnologia, da universidade pública e do conhecimento científico. Um projeto como o Afrocientista é extremamente relevante porque permite que a ciência seja reconhecida em locais historicamente negligenciados pela academia”, afirmou o professor da Universidade Federal do Amapá (Unifap), Yurgel Caldas.
Criado em 2024, o programa tem como objetivo fomentar soluções para desafios enfrentados pela população negra no Amapá, promovendo a redução das desigualdades sociais, além de incentivar a valorização da identidade e da cultura afro-brasileira. A iniciativa é coordenada pela Fapeap em parceria com a Fundação Marabaixo, com o apoio da Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia (Setec).
“Eventos como este são essenciais para a população amapaense, pois permitem que a sociedade conheça os resultados das pesquisas desenvolvidas com recursos públicos. Estar em uma escola pública, apresentando projetos científicos, é uma forma de devolver à sociedade o conhecimento que estamos produzindo no Amapá”, concluiu o professor Caldas.
Conheça os projetos apresentados:
- “O Marabaixo no Quilombo do Curiaú: Identidade, Resistência e Preservação Cultural” – Cássio Leandro;
- “Os Ladrões do Marabaixo: Memória e Resistência da Comunidade de Mazagão Velho” – José Caio Videira Ramos;
- “Operação e Monitoramento de uma Mini Usina de Biogás para Tratamento Sustentável de Resíduos Orgânicos” – Tays Barros;
- “Violência contra a Mulher Negra/Parda no Amapá e Região Norte: Um Estudo Epidemiológico Comparativo” – Emely Sarraf;
- “A Presença das Populações Negras Escravizadas na História Colonial do Amapá: Documentos Digitais para Pesquisa e Prática Docente nos Códices I e II – Projeto Resgate” – Yasmim Figueiredo.
O Programa Afrocientista reforça o compromisso do Governo do Amapá com a valorização da diversidade, da inclusão social e do fortalecimento da produção científica com identidade local.
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