'O Cram é um lugar que abraça as mulheres', disse acolhida durante celebração dos 17 anos da instituição, em Macapá
A dona de casa Janete Oliveira, de 57 anos, participou da programação de aniversário e ressaltou a importância do local.
O sentimento de gratidão marcou a celebração do Governo do Amapá pelos 17 anos do Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Cram) Tia Zefa nesta quinta-feira, 31 de julho, em Macapá. O evento contou com a participação do público feminino e da equipe técnica da instituição, administrada pela Secretaria de Política para Mulheres (SEPM).
A programação contou com roda de conversa, atividades de integração, distribuição de lanche e corte de bolo. Uma das participantes foi a dona de casa, Janete Oliveira, de 57 anos, atendida há quase dois anos pelo local.
“A equipe psicossocial daqui foi até a minha residência, pois sofria de depressão e não tinha vontade nem de sair de casa. Hoje, depois de passar por terapia, me tornei outra pessoa. É muito importante esse trabalho porque não sou só eu, mas muitas mulheres chegam aqui com o mesmo quadro ou sofrem alguma violência, e elas têm todo apoio aqui. O Cram é um lugar que abraça as mulheres”, ressaltou a dona de casa.
Marlen Tavares, de 47 anos, chegou até a instituição há quatro meses, após indicação de uma amiga, e sempre que possível participa das atividades do centro.
“Fiquei surpresa com o atendimento daqui, não precisa sofrer violência doméstica para conhecer o Cram. Aqui nós recebemos incentivos para mudar de vida”, destacou Marlen.
Cram Tia Zefa
A instituição foi reinaugurada em março deste ano pelo Governo do Estado. A unidade de apoio às mulheres foi batizada de “Tia Zefa”, em homenagem à marabaixeira Josefa Lina da Silva, ícone da cultura do Amapá que faleceu em 2024, aos 108 anos.
“O Cram é um importante instrumento que oferece acolhimento, atendimento especializado e suporte para mulheres em situação de violência. Nós temos muito orgulho em fazer parte desse momento, porque o trabalho é realizado por toda equipe com muito carinho e dedicação”, disse a enfermeira da instituição, Cleudineia de Jesus.
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