100 dias para a COP30: com 97% de sua floresta nativa preservada, Amapá se prepara para atrair investidores no mercado de bioeconomia
Com os melhores indicadores ambientais do Brasil, o estado participará da COP30, no Pará, para atrair investimentos sustentáveis e protagonizar debates sobre mudanças climáticas e proteção dos povos tradicionais.

A COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, está chegando. Faltam apenas 100 dias para o evento acontecer entre 10 e 21 de novembro, em Belém, no Pará. O Amapá, estado mais preservado do Brasil com 97% de floresta nativa preservada e 73,5% do território com áreas protegidas, que investe em um modelo econômico sustentável alinhado à preservação ambiental, com esse grande potencial no mercado da bioeconomia e na economia de baixo carbono busca atrair investidores no espaço de negociações que reúne líderes globais.
O encontro, que vai reunir cerca de 50 mil participantes de quase 200 países em Belém, marca um momento histórico: é a primeira vez que o maior evento climático do planeta acontece na Amazônia, onde os protagonistas são os estados que possuem o bioma fundamental para o equilíbrio climático global. O Amapá participará da COP30 engajado em atrair investimentos sustentáveis e integrar os debates sobre mudanças climáticas e proteção dos povos tradicionais. Em parceria com a Guiana Francesa, apresentará a “Amazônia Internacional na Fronteira” e a “Amazônia Negra”, que inclui Suriname e República da Guiana.
Ver essa foto no Instagram
Para atuação na Conferência o estado criou o Decreto nº. 4608, de 10 de abril, que institui o Conselho Político, tendo o governador Clécio Luís como presidente; o Comitê Executivo presidido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Amapá (Fapeap); e o Comitê Técnico, que juntos criaram o “Plano Amapá na COP”, que vai ser apresentado dia 8 de agosto com a presença do embaixador e presidente da COP30 no Brasil, André Correia do Lago.
“Fizemos o dever de casa e estamos dispostos a fazer o melhor e dar o maior retorno para o Brasil, para a COP, para o governo brasileiro e para o mundo. Nosso objetivo é associar esse grande ativo ambiental do Amapá a projetos de desenvolvimento sustentável. Precisamos promover negócios verdes e éticos na Amazônia, pelo povo da Amazônia. Essa é a nossa proposta, nosso carro-chefe”, enfatiza Clécio Luís.

O diretor-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Amapá (Fapeap), Gutemberg Silva, reforça que o Amapá está trabalhando com três momentos, a Pré-COP; a COP que é o momento da criação de laços, ocasião em que ocorre o evento em si nos dias estabelecidos, e o pós-COP, quando o Comitê planeja colher o resultado das articulações geradas pelos negócios estabelecidos antes e durante a COP30 com o setor público e privado.
Três pilares definidores norteiam os elementos do “Plano Amapá na COP”, que será apresentado no dia 8 de agosto:
- O primeiro pilar apresenta, Florestas, que trata da biodiversidade, bioeconomia e recursos naturais da amazônia amapaense;
- O segundo trata da Energia, o campo das matrizes energéticas e transição;
- O terceiro trata das áreas de Mineração e Petróleo, fontes legítimas de financiamento para projetos sustentáveis e potencialização da bioeconomia.

“Nós temos um planejamento estratégico que também tem um segundo momento após o dia 8 de agosto, que é durante a 54ª Expofeira, que ocorrerá de 30 de agosto a 7 de setembro, o momento no qual estaremos encabeçando a Expo-Amazônia, que é o momento em que a gente planeja fazer estabelecimentos de ações voltadas para COP30”, destaca o diretor-presidente da Fapeap, Gutemberg Silva.

#AmazôniaNaCOP30
O estado do Pará se prepara para receber a COP30, a ser realizada de 10 a 21 de novembro de 2025, em Belém (PA). O encontro global reúne representantes de países signatários da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC), e tem como objetivo discutir questões relacionadas ao aquecimento global e às mudanças climáticas.
O evento abordará assuntos de grande relevância, como o financiamento climático, a justiça climática e a transição energética. Além de jogar luz aos principais problemas enfrentados hoje no combate à crise climática, a conferência este ano consolida o papel do Brasil nas discussões ambientais internacionais.
Fique por dentro das notícias do Governo do Amapá no ==> Instagram e Facebook.
Siga o canal do Governo do Amapá no WhatsApp e receba notícias em primeira mão!