‘Mudou minha vida e com certeza vai mudar de outras mulheres’, diz beneficiada do projeto ‘Afro Mulher’, do Governo do Estado
Allyne Braga concluiu o curso de tracista na primeira edição do projeto, realizada no conjunto habitacional Macapaba, e participou da aula inaugural dessa nova etapa da qualificação.

“O projeto Afro Mulher mudou a minha vida e, com certeza, vai mudar a de outras mulheres”.
O depoimento é de Allyne Braga, que concluiu o curso de trancista na primeira edição do projeto, finalizado em janeiro de 2024, no Conjunto Habitacional Macapaba, na Zona Norte de Macapá, onde reside.
Na noite de sábado, 9, Allyne participou da aula inaugural da terceira edição do projeto "Afro Mulher", realizada na Escola Quilombola José Bonifácio, no Curiaú. Emocionada, contou que ainda guarda com carinho a camisa do curso que concluiu.
“Quando a vejo no guarda-roupa, lembro que é um símbolo de uma luta, de um sonho”, relatou Allyne, que hoje empreende com o que aprendeu no curso.

Nesta terceira etapa, o projeto atenderá 120 mulheres negras, moradoras da APA do Curiaú e de comunidades adjacentes. O "Afro Mulher" é desenvolvido pela Fundação Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Feppir – Fundação Marabaixo), em parceria com a Associação Quilombola do Rosa e a grife Zwanga Moda Afroamazônida.
Estão sendo ofertados cursos de: corte e costura, manicure, trancista, fabricação de sabonetes artesanais, confecção de bonecas de tecido e maquiagem. A ação integra o Programa Amapá Afro.

Para a diretora-presidente da Fundação Marabaixo, Josilana Santos, o projeto é uma ferramenta de transformação social e econômica nas comunidades negras, especialmente entre as mulheres.
“O Programa Amapá Afro foi devidamente regulamentado e posto em prática pelo Governo do Estado, sob a liderança do governador Clécio Luís. Em duas edições, os cursos já transformaram vidas, trazendo autonomia financeira, incentivando o empreendedorismo e, principalmente, o empoderamento”, destacou.

Durante a aula inaugural, Rejane Soares, CEO da Zwanga, também se emocionou ao falar da importância do projeto:
“É sobre dar às mulheres pretas a chance de buscarem a independência financeira e também de superarem as barreiras que nós, mulheres negras, enfrentamos cotidianamente”, afirmou.
Maiza Santos, moradora do Quilombo do Curiaú, é uma das alunas inscritas no curso de trancista e tem grandes expectativas:
“Será uma caminhada de três meses que, com certeza, vai agregar formação e conhecimento. É uma oportunidade ímpar”, disse.

Afro Mulher
As aulas do Afro Mulher começam em 19 de agosto. Após a conclusão dos cursos, as participantes receberão um kit especializado, que permitirá iniciar os próprios empreendimentos.
As mulheres selecionadas para esta edição são moradoras da APA do Curiaú e regiões vizinhas, e passaram por um processo de seleção com critérios como: ser mãe solo, chefe de família e ter residência nas comunidades abrangidas.
As duas primeiras edições do “Afro Mulher” foram realizadas no Conjunto Habitacional Macapaba, em Macapá, e no município de Mazagão.
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