Seed e Seafro debatem melhorias na educação quilombola
Gestores, lideranças comunitárias e professores apresentaram as principais demandas
Uma nova reunião com representantes quilombolas está prevista para acontecer em março
As comunidades quilombolas do Matapi e Porto do Céu discutiram nesta terça-feira, 14, melhorias para a educação. Representantes da Secretaria de Estado da Educação (Seed) e da Secretaria Extraordinária de Políticas para Afrodescendentes (Seafro) também participaram do encontro.
Entre as reivindicações apresentadas está a participação de pessoas das comunidades no corpo técnico das escolas. A justificativa é que isso vai facilitar o trabalho das culturais locais e a valorização do quilombo. Os moradores também solicitaram um espaço para aulas, transporte os estudantes que moram mais afastados e melhorias no ensino modular.
De acordo com a coordenadora de Educação Especifica da Seed, Arlene Favacho, este dialogo servirá para conhecer as demandas das comunidades e melhorar a valorização do aluno quilombola. “Conhecendo os problemas vamos poder resolver os entraves que ainda cercam as comunidades”, destacou Arlene.
A secretária, Nubia Souza, se dispôs a buscar novas formas de valorização nas próprias escolas. “Sabemos da importância em garantir que estes filhos da terra continuem em suas comunidades”, comentou.
Uma grande reunião com representantes das 41 comunidades quilombolas do Amapá, e representantes das 19 escolas quilombolas, deve acontecer ainda este mês, com a presença da Seafro, Seed e representes do Ministério Público. Na pauta será tratada a avaliação e o planejamento de ações educacionais das comunidades quilombolas.
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