Setembro Amarelo: Ueap promove debate sobre saúde mental na universidade
Evento reuniu profissionais da saúde, assistência social e comunidade acadêmica para discutir estratégias de cuidado e o papel das políticas públicas na promoção do bem-estar mental.

A Universidade do Estado do Amapá (Ueap) realizou nesta quarta-feira, 10, o evento “Setembro Amarelo: Intersecções entre educação, saúde mental e políticas públicas”, que teve como objetivo ampliar o diálogo sobre o papel da universidade e da sociedade na promoção da saúde mental.
Tendo como palco o Auditório Central da instituição, o encontro recebeu, ao longo de todo o dia, profissionais de órgãos de assistência social e saúde, além de servidores da Ueap que mediaram as mesas de debate. O psicólogo da universidade e chefe da Unidade de Assistência Estudantil, Vinicius Alves, pontuou a importância de estabelecer esses diálogos dentro do ambiente acadêmico.

“Esses momentos são importantes para compartilhar experiências e também os serviços que são oferecidos na rede na promoção de saúde mental e consequente prevenção ao suicídio. Importante ressaltar que a Universidade vem cumprindo com o seu papel de instituição educativa para trazer essas informações, para prevenir, orientar e informar melhor a nossa comunidade acadêmica”, explicou o servidor.
Uma das profissionais convidadas foi Carla Xavier, enfermeira do Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e Outras Drogas (Caps AD), que participou da mesa-redonda “Estratégias de cuidado para a promoção da saúde mental no contexto acadêmico”. A profissional ressaltou a relevância desse trabalho na universidade, que enfrenta um problema capaz de gerar, em muitos casos, diversas outras consequências na vida dos estudantes.

“Percebemos, nas demandas que recebemos no dia a dia, muitos universitários que, para lidar com os desafios do ambiente acadêmico, acabam fazendo uso de substâncias psicoativas. Então é fundamental estarmos nesses espaços para falar um pouco sobre o uso de substâncias psicoativas, saúde mental e promoção da saúde mental através de estratégias de cuidado”, relatou Carla.
Os temas do evento despertaram não só o interesse de estudantes da Ueap como também de acadêmicos de outras instituições, como é o caso de Izaura Azevedo, aluna de psicologia de uma universidade privada. A jovem vê na discussão sobre o acolhimento às pessoas que sofrem com doenças mentais feita no evento uma maneira de contribuir com a sua formação.
“Pode acontecer de eu ter pacientes ou clientes que vão precisar que eu tenha esse conhecimento em relação à prevenção ao suicídio e também dentro do ambiente da universidade, se alguém que eu conheço estiver passando por essa situação, é fundamental sabermos como lidar com a situação”, disse a estudante.

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