Nutricionistas orientam pacientes e colaboradores do anexo do Hospital de Emergência de Macapá com tabela para controle da diabetes
Cartilha montada pelos profisisonais ensinam como frutas, vegetais e até um doce funcional podem fazer a diferença no índice glicêmico de pacientes e servidores.

No anexo do Hospital de Emergência (HE) de Macapá, gerido pela Fundação de Saúde Amapaense, a equipe de nutrição encontrou uma forma criativa de orientar pacientes e colaboradores: uma tabela ilustrada com o índice glicêmico dos alimentos.
A ideia surgiu porque muitos pacientes atendidos na unidade convivem com comorbidades, como a diabetes, e precisam controlar o que comem. Essas orientações fazem parte do trabalho de humanização que a Fundação de Saúde Amapaense desenvolve na unidade, buscando transformar a alimentação em uma aliada na prevenção e no controle da diabetes.
A ação começou no Dia Nacional do Diabetes, quando foram distribuídas cartilhas explicativas que mostram, de maneira simples, quais alimentos têm baixo, médio ou alto índice glicêmico.

Segundo a nutricionista Ana Paula Barreto, a proposta é reforçar que a alimentação pode ser saudável e saborosa. Para a profissional, não existe um cardápio único para todos os diabéticos, mas ter opções ajuda a fazer boas escolhas.
“A equipe de nutrição acompanha diariamente todos os pacientes, com atenção especial para aqueles com comorbidades, principalmente diabéticos, para monitorar o índice glicêmico. Criamos uma cartilha ilustrada para que os pacientes que têm dificuldade de leitura possam compreender facilmente”, explicou Ana Paula Barreto.
Entre as frutas indicadas como de baixo índice glicêmico estão abacate, ameixa, goiaba, laranja e morango; abacaxi, banana e manga são considerados de índice moderado; já melão, melancia e uva-passa apresentam alto índice glicêmico.

Na categoria de vegetais, cenoura crua, couve e tomate estão entre os de baixo índice glicêmico; beterraba crua, milho verde cozido e batata-doce com casca cozida são moderados; e beterraba cozida e cenoura cozida entram na categoria de alto índice glicêmico.
E para provar que é possível comer um doce sem culpa, a equipe incluiu na ação um brownie funcional zero açúcar, feito com cacau 100%, chocolate 70%, farinha de aveia e adoçante.
“O brownie foi uma receita que eu desenvolvi com muito cuidado para pacientes diabéticos, com baixo índice glicêmico e sem açúcar adicionado, que recomendamos também aos colaboradores. O cacau é antioxidante e, junto com a aveia, fornece diversos nutrientes. É uma forma de mostrar que é possível comer algo doce sem prejudicar a saúde”, explica Ana Paula.

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