'A Folia Literária é uma grande vitrine’, afirma empreendedora ao destacar impacto do evento na economia criativa do Amapá
Aos 27 anos, Johanna Queiroz transformou a venda de brigadeiros iniciada na faculdade em um negócio consolidado. Na Folia Literária, ela vê a chance de divulgar a marca, ampliar a clientela e se conectar com diferentes públicos.

Empreendedores e artistas locais celebram a importância da 3ª edição da Folia Literária Internacional do Amapá (Fliap) como um espaço gratuito de valorização da cultura e de fortalecimento da economia criativa. Realizado pelo Governo do Estado, no Parque do Forte, em Macapá, o evento segue até domingo, 5, reunindo autores, editoras, coletivos culturais e pequenos negócios, que veem na iniciativa uma oportunidade de aproximação com o público e expansão dos empreendimentos.

Para a empreendedora Johanna Queiroz, 27 anos, dona da marca Jonna Brigadeiros, participar da feira vai além das vendas, é uma chance de se conectar com o público e fortalecer a identidade da marca.
“A Folia Literária é uma grande vitrine. Aqui encontramos os mais variados públicos, conseguimos divulgar nosso trabalho, aumentar a clientela e comercializar nossos produtos. É sempre uma alegria enorme estar presente”, contou a empreendedora.
Trabalhando ao lado da mãe, Josi Modesto, Johanna começou a vender brigadeiros ainda na faculdade, aos 20 anos. Hoje, ela tem um espaço fixo no centro comercial de Macapá. Além dos tradicionais doces, oferece versões regionais e outros produtos, como trufas, bolos de pote e pipocas doces.
“A expectativa é sempre grande, principalmente no fim de semana. Mas o nosso foco vai além do lucro, queremos viver o evento e celebrar a cultura. O retorno financeiro vem como consequência”, completou a jovem.

Além dos estandes de doces e comidas variadas, a programação conta com livrarias, lançamentos de livros e espaços temáticos que atraem um público diverso. Para Renato Gemaque, da organização da empresa Flimac, o crescimento da participação popular ao longo dos anos é evidente.
“Na primeira edição, o público ainda passava direto pelos estandes. Hoje, eles entram, perguntam, querem conhecer os artistas e consumir literatura. A Folia tem conseguido aproximar mais pessoas da leitura e, principalmente, valorizar os escritores amapaenses”, destacou Renato.

O evento também impulsiona projetos literários e dá visibilidade a novas vozes. A escritora Sophia Pinheiro, 20 anos, coordenadora da Favela Literária, afirma que a feira amplia as oportunidades para artistas e empreendedores das periferias.

“A Folia Literária Internacional do Amapá abre espaço para plantarmos a semente da nossa escrita e movimentarmos nossos trabalhos. É também um lugar de reconhecimento e credibilidade, onde mostramos que pessoas da favela, da periferia, têm talento, escrevem, empreendem e produzem muita cultura. Estamos felizes em participar e contribuir com esse evento”, afirmou a escritora.
A Folia Literária Internacional do Amapá promove encontros entre culturas, saberes e linguagens, sempre com raízes amapaenses. A programação inclui rodas de conversa, oficinas, apresentações musicais e espaços voltados ao público infantil, aproximando leitores, autores e empreendedores em um ambiente de troca e valorização cultural.

A 3ª edição do evento é promovida pelo Governo do Estado, em parceria com a Oca Produções, os senadores Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues, além de instituições e entidades da sociedade civil. A programação segue até domingo, 5, com acesso gratuito no Parque do Forte, em Macapá.

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