Governo do Amapá certifica 120 mulheres negras na 3ª edição do projeto AfroMulher e fortalece o empreendedorismo feminino negro
A entrega de certificados ocorreu na Escola Estadual José Bonifácio na noite desta sexta-feira, 17.

Fortalecendo o empreendedorismo feminino negro, o Governo do Estado, realiza a entrega de certificados da 3ª edição do projeto Afromulher, beneficiando mulheres que residem na Área de Proteção Ambiental (APA) do quilombo do Curiaú, distante 12 quilômetros de Macapá.
A ação contempla 120 mulheres negras da APA do Curiaú, capacitadas em cursos de corte e costura, trancista, maquiadora, sabonetes artesanais e designer de unhas, promovendo autonomia financeira e fortalecimento do empreendedorismo feminino.

O AfroMulher é desenvolvido pela Fundação Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Feppir/Fundação Marabaixo), em parceria com a Zwanga Impacto Social e a Associação de Moradores e Produtores da Comunidade Quilombola do Rosa, e integra as ações do Programa Amapá Afro, regulamentado pelo governador Clécio Luís.
A diretora-presidente da Fundação Marabaixo, Josilana Santos, destacou que o projeto visa a reparação social, oferecendo capacitação, cuidado com a autoestima e apoio ao empreendedorismo feminino.

“O foco do projeto AfroMulher, também visa o desenvolvimento integral das mulheres e a valorização da economia criativa, numa abordagem social abrangente”, pontuou a diretora-presidente.
A cabeleireira Creuza Miranda, de 61 anos de idade, disse que o curso de sabonete artesanal vai agregar as suas outras atividades e assim contribuir para o aumento do rendimento da família no final do mês.
A iniciativa integra o programa Amapá Afro do Governo do Estado, que prevê ações permanentes para populações negras, quilombolas e tradicionais do Amapá, para garantir a igualdade racial em setores como educação, cultura, saúde, habitação, infraestrutura e saneamento básico.
A representante do Instituto Zwanga Impacto Social, Rejane Soares, lembrou que o projeto se baseia no conceito africano de "zwanga" (pertencimento), que visa fornecer formação de qualidade, acesso a oportunidades e empoderamento para que essas mulheres abram seus próprios negócios, utilizando saberes ancestrais.

O projeto
A iniciativa integra o programa Amapá Afro, instituído em âmbito estadual pela Lei 1.519 de 2010. Trata-se de um grande programa que prevê ações permanentes para populações negras, quilombolas e tradicionais do Amapá, para garantir a igualdade racial em diferentes setores como: educação, cultura, saúde, habitação, infraestrutura, saneamento básico e diversos outros.
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