Agrônomo de Belém vai ao estande do Amapá na COP30 e se encanta por produto inovador: 'ainda não vi algo igual por aqui'
Hugo Souza conheceu o cimento biodegradável desenvolvido no Amapá e elogiou a presença do estado no maior evento climático do mundo.
Entre os mais de 150 painéis sobre inovação apresentados no estande do Amapá na COP30, um visitante chamou atenção pela curiosidade e pelo olhar técnico: o agrônomo e fiscal de obras Hugo Souza, de 40 anos, de Belém (PA), sede do maior evento global sobre clima.
A visita despretensiosa ao espaço amapaense acabou despertando interesse comercial. Durante uma das apresentações, Hugo conheceu o cimento biodegradável, desenvolvido pela startup amapaense Mazodan, e se surpreendeu com a proposta sustentável do produto.
“Quero conhecer mais a fundo sobre esse cimento. Onde está sendo utilizado, o tempo de uso, as características técnicas. Pretendo me aprofundar e, quem sabe, adquirir. Torço para que, aqui no Pará, já existam lojas de materiais de construção que o vendam, mas ainda não vi algo parecido por aqui”, contou Souza.
Além do interesse pelo produto, Hugo destacou a relevância da participação amapaense no evento global. Para ele, a presença do estado na COP30 contribui para fortalecer conexões comerciais e consolidar o protagonismo da região amazônica em soluções sustentáveis e inovadoras.
“O estado é muito bonito, tem as características amazônicas como todo estado da região, com suas particularidades e pendências. É a nossa fronteira mais próxima com a União Europeia. Muitas das relações comerciais que existem dentro da Amazônia podem se fortalecer por essa região. Então, a presença do Amapá numa COP30 é indiscutível”, ressaltou.
A COP da Amazônia
A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) iniciou em 10 de novembro e segue até 21 de novembro de 2025, em Belém (PA). Realizada pela primeira vez na Amazônia, a COP30 deve reunir lideranças mundiais, cientistas, representantes de governos, empresas, organizações e sociedade civil para discutir soluções concretas diante da crise climática. A presença robusta do Amapá simboliza o fortalecimento da região no centro das discussões globais sobre sustentabilidade.
Com cerca de 73,5% do seu território sob proteção ambiental — incluindo unidades de conservação, terras indígenas e quilombolas —, o Governo do Estado pretende mostrar que é possível unir conservação ambiental, inovação e desenvolvimento social.
A iniciativa é resultado do esforço conjunto de órgãos estaduais, como as fundações de Amparo à Pesquisa do Amapá (Fapeap) e de Promoção de Políticas de Igualdade Racial (Fundação Marabaixo), o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa), e as Secretarias de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Setec), Cultura (Secult), Meio Ambiente (Sema), Planejamento (Seplan), Povos Indígenas (Sepi), Juventude (Sejuv), Educação (Seed), Relações Internacionais e Comércio Exterior (Amapá Internacional), e a Agência de Desenvolvimento Econômico (Agência Amapá), que atuam de forma integrada na elaboração e apresentação de projetos.
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