'Participar é uma forma de fortalecer nossa cultura e economia’, diz indígena do Oiapoque que veio de ferry boat com delegação do Amapá à COP30
Edileuza Monteiro, artesã do povo Galibi Marworno, integra a delegação indígena do Amapá e destaca a importância da participação em eventos internacionais sobre clima.
A participação do Amapá na COP30 reflete a prioridade do Governo do Estado em garantir uma delegação diversa e representativa, com voz ativa no maior evento climático do mundo. Neste ano, o estado levou ao espaço amapaense uma comitiva inédita, composta por mais de 20 indígenas, além de quilombolas, artesãos, empreendedores e pesquisadores.
Entre eles está Edileuza Monteiro, artesã do povo Galibi Marworno, de Oiapoque, que chegou a Belém pelo ferry boat sustentável junto aos demais integrantes da delegação. Ela trouxe materiais para vender, como cuias, brincos, pulseiras e outras peças feitas à mão pelo seu povo, garantindo renda e fortalecendo a economia artesanal indígena.
“Acho muito importante que nós, povos indígenas, estejamos presentes para entender o que está acontecendo e acompanhar de perto as discussões que dizem respeito ao nosso território. Trazer para a aldeia o que aprendemos aqui e mostrar a importância da COP30 é fundamental. As vendas estão indo bem e isso ajuda bastante os artesãos que dependem dessa renda. Para nós, participar é uma forma de fortalecer nossa cultura e nossa economia”, disse Edileuza.
Ainda segundo ela, ocupar esses espaços garante que as novas gerações compreendam os desafios que envolvem os territórios e fortaleçam ainda mais a identidade e a voz do povo indígena nas decisões que impactam diretamente suas vidas.
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