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REFERÊNCIA AMBIENTAL E SOCIAL

‘O Amapá tem elementos essenciais para combater às mudanças climáticas’, diz economista e pesquisador da Universidade da Guiana na COP30

Thomas Singh visitou o estande amapaense e destacou a importância da cooperação e dos saberes tradicionais desenvolvidos no estado para soluções climáticas globais.

Por Winicius Tavares
14/11/2025 16h49
O professor Thomas Singh, da Universidade da Guiana, durante visita ao estande do Amapá na COP30

O estande do Amapá na COP30 segue atraindo pesquisadores e especialistas de vários países, entre eles o doutor e professor sênior do Departamento de Economia da Universidade da Guiana, Thomas Singh, que destacou a força do protagonismo amapaense nos debates ambientais.

No espaço, Thomas acompanhou um painel conduzido exclusivamente por mulheres e afirmou que a colaboração entre elas, especialmente no campo dos conhecimentos e práticas tradicionais, representa um dos elementos essenciais que ainda faltam para enfrentar a crise climática.

“É maravilhoso estar aqui na COP, particularmente no estande do Amapá. Essa hospitalidade faz parte do estado. O que aprendi nesse processo é que o Amapá é sobre a Amazônia, mas não apenas sobre a Amazônia: é sobre cooperação, sobre pessoas trabalhando juntas. Essas são as coisas que estão faltando nas negociações globais, tanto agora na COP30 quanto nas conferências anteriores”, destacou Singh.

Painel conduzido exclusivamente por mulheres, que chamou a atenção de Singh pela força da colaboração e dos saberes tradicionais

O professor disse ainda que gostaria de colaborar com estudantes de doutorado e pós-doutorado para levar adiante, além das fronteiras do Amapá e de Belém, a cooperação que viu acontecer de forma tão natural na região.

“Podemos levar adiante essa tremenda liderança do Brasil aqui na COP30 para além da conferência, e assim atingir seus objetivos, ou seja, a verdadeira ação climática e a justiça climática”, concluiu Singh.

Thomas Singh demonstrou interesse em desenvolver pesquisas e trabalhos conjuntos com estudantes de doutorado e pós-doutorado

A COP da Amazônia

A  30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) inicia nesta segunda-feira, 10, e segue até 21 de novembro de 2025, em Belém, no Pará. Realizada pela primeira vez na Amazônia, a COP30 deve reunir lideranças mundiais, cientistas, representantes de governos, empresas, organizações e sociedade civil para discutir soluções concretas diante da crise climática. A presença robusta do Amapá simboliza o fortalecimento da região no centro das discussões globais sobre sustentabilidade.

Com cerca de 73,5% do território sob proteção ambiental, incluindo unidades de conservação, terras indígenas e quilombolas, o Governo do Estado pretende mostrar que é possível unir conservação ambiental, inovação e desenvolvimento social.

A iniciativa é resultado de um esforço conjunto de órgãos estaduais, como as fundações de Amparo à Pesquisa do Amapá (Fapeap) e de Promoção de Políticas de Igualdade Racial (Fundação Marabaixo), o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa), e as Secretarias de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Setec), Cultura (Secult), Meio Ambiente (Sema), Planejamento (Seplan), Povos Indígenas (Sepi), Juventude (Sejuv), Educação (Seed), de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Amapá Internacional) e a Agência de Desenvolvimento Econômico (Agência Amapá), que atuam de forma integrada na elaboração e apresentação de projetos.

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