‘O Amapá tem elementos essenciais para combater às mudanças climáticas’, diz economista e pesquisador da Universidade da Guiana na COP30
Thomas Singh visitou o estande amapaense e destacou a importância da cooperação e dos saberes tradicionais desenvolvidos no estado para soluções climáticas globais.
O estande do Amapá na COP30 segue atraindo pesquisadores e especialistas de vários países, entre eles o doutor e professor sênior do Departamento de Economia da Universidade da Guiana, Thomas Singh, que destacou a força do protagonismo amapaense nos debates ambientais.
No espaço, Thomas acompanhou um painel conduzido exclusivamente por mulheres e afirmou que a colaboração entre elas, especialmente no campo dos conhecimentos e práticas tradicionais, representa um dos elementos essenciais que ainda faltam para enfrentar a crise climática.
“É maravilhoso estar aqui na COP, particularmente no estande do Amapá. Essa hospitalidade faz parte do estado. O que aprendi nesse processo é que o Amapá é sobre a Amazônia, mas não apenas sobre a Amazônia: é sobre cooperação, sobre pessoas trabalhando juntas. Essas são as coisas que estão faltando nas negociações globais, tanto agora na COP30 quanto nas conferências anteriores”, destacou Singh.
O professor disse ainda que gostaria de colaborar com estudantes de doutorado e pós-doutorado para levar adiante, além das fronteiras do Amapá e de Belém, a cooperação que viu acontecer de forma tão natural na região.
“Podemos levar adiante essa tremenda liderança do Brasil aqui na COP30 para além da conferência, e assim atingir seus objetivos, ou seja, a verdadeira ação climática e a justiça climática”, concluiu Singh.
A COP da Amazônia
A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) inicia nesta segunda-feira, 10, e segue até 21 de novembro de 2025, em Belém, no Pará. Realizada pela primeira vez na Amazônia, a COP30 deve reunir lideranças mundiais, cientistas, representantes de governos, empresas, organizações e sociedade civil para discutir soluções concretas diante da crise climática. A presença robusta do Amapá simboliza o fortalecimento da região no centro das discussões globais sobre sustentabilidade.
Com cerca de 73,5% do território sob proteção ambiental, incluindo unidades de conservação, terras indígenas e quilombolas, o Governo do Estado pretende mostrar que é possível unir conservação ambiental, inovação e desenvolvimento social.
A iniciativa é resultado de um esforço conjunto de órgãos estaduais, como as fundações de Amparo à Pesquisa do Amapá (Fapeap) e de Promoção de Políticas de Igualdade Racial (Fundação Marabaixo), o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa), e as Secretarias de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Setec), Cultura (Secult), Meio Ambiente (Sema), Planejamento (Seplan), Povos Indígenas (Sepi), Juventude (Sejuv), Educação (Seed), de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Amapá Internacional) e a Agência de Desenvolvimento Econômico (Agência Amapá), que atuam de forma integrada na elaboração e apresentação de projetos.
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