Startup amapaense de bioeconomia recebe investimento de R$ 400 mil durante a COP30
A empreendedora Antônia Bezerra, de 78 anos, celebrou a conquista, que contribuirá para a expansão dos negócios.
A COP30, em Belém, tem se consolidado como um marco para a bioeconomia, destacando o Amapá, que preserva 97% da floresta nativa e se posiciona como referência em inovação sustentável. O governo estadual, apoiador das iniciativas locais, aproveita o evento para apresentar ao mundo os negócios verdes do estado.
Na sexta-feira, 14, marcou o quinto dia do evento internacional e as startups amapaenses já comemoram acordos e investimentos. É o caso de Antônia Bezerra, de 78 anos, CEO da Amazom BioProtein, startup voltada à bioeconomia.
“Conseguimos um investimento de R$ 400 mil da Financiadora de Estudos e Projetos, um recurso maravilhoso que veio durante a COP. Estamos também em tratativa de novos acordos. Agradeço ao Governo do Amapá, ao presidente Gutemberg Silva e a toda a equipe da Fundação de Amparo à Pesquisa do Amapá (Fapeap), que trabalham com dedicação e competência para apoiar as startups do estado, e ao secretário Edivam Barros, da Setec, que exerce um papel fundamental para ajudar as empresas locais. A Amazom BioProtein agradece a todos que nos ajudam a crescer como empresa”, comemorou Antônia Bezerra.
O Governo do Amapá aposta no potencial do setor de startups na “COP da Amazônia”, reconhecendo a oportunidade única de conexão com investidores, grandes empresas e formuladores de políticas. A expectativa é que, nos próximos dias, outras startups do estado formalizem novos acordos para expandir os negócios e fortalecer a economia sustentável local.
A COP da Amazônia
A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) inicia nesta segunda-feira, 10, e segue até 21 de novembro de 2025, em Belém, no Pará. Realizada pela primeira vez na Amazônia, a COP30 deve reunir lideranças mundiais, cientistas, representantes de governos, empresas, organizações e sociedade civil para discutir soluções concretas diante da crise climática. A presença robusta do Amapá simboliza o fortalecimento da região no centro das discussões globais sobre sustentabilidade.
Com cerca de 73,5% de seu território sob proteção ambiental, incluindo unidades de conservação, terras indígenas e quilombolas, o Governo do Estado pretende mostrar que é possível unir conservação ambiental, inovação e desenvolvimento social.
A iniciativa é resultado de um esforço conjunto de órgãos estaduais, como as fundações de Amparo à Pesquisa do Amapá (Fapeap) e de Promoção de Políticas de Igualdade Racial (Fundação Marabaixo), o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa), e as Secretarias de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Setec), Cultura (Secult), Meio Ambiente (Sema), Planejamento (Seplan), Povos Indígenas (Sepi), Juventude (Sejuv), Educação (Seed), de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Amapá Internacional) e a Agência de Desenvolvimento Econômico (Agência Amapá), que atuam de forma integrada na elaboração e apresentação de projetos.
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