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RITMO NEGRO

Em programação dedicada ao Movimento Reggae, bandas e atrações agitam o público no 30º Encontro dos Tambores

Programação segue nesta terça-feira, 18, com a Cerimônia de Abertura; ponto alto será a Missa dos Quilombos, na quinta-feira, 20.

Por Gabriel Penha
18/11/2025 16h45
Apresentações de bandas e atrações de Reggae, na programação do 30º Encontro dos Tambores

A noite de segunda-feira, 17, foi coroada com apresentações de bandas e atrações de Reggae, na programação do 30º Encontro dos Tambores, evento fomentado pelo Governo do Amapá. Misturando músicas consagradas de nomes como Bob Marley e Peter Tosh e trabalhos autorais, as bandas e atrações empolgaram o público no anfiteatro do Centro de Cultura Negra Raimundinha Ramos, no bairro do Laguinho, em Macapá.

Nomes como Judas Sacaca, Mano Roots, Fernanda Canora e Wellen Monte contagiaram o público ao som do ritmo jamaicano. Uma das atrações foi o grupo Electron Reggae, que além de músicas autorais traz releituras de sucessos como “Solidão Urbana”, de Zé Miguel e de autores como Osmar Junior e Joãozinho Gomes.

“Os artistas gostaram do projeto e aprovaram essa releitura. Sou tocador de caixa [de marabaixo], mas vejo que o reggae temo poder de levar uma mensagem positiva para o público e tentamos fazer isso com o projeto”, diz Mario Neilton, o Mario Mano, que faz dupla com MC Leléo no Electron Reggae.

Mario Neilton, o Mario Mano, é tocador de caixa de marabaixo, mas também de dedica ao reggae

A programação do 3º Encontro dos Tambores segue nesta terça-feira, 18, acontece o Espetáculo de Abertura, a partir das 19h30. Ao ritmo do tambor, culturas como marabaixo, batuque, matriz africana (povos originários ancestrais), capoeira e hip-hop farão um grande cortejo que marca oficialmente a chegada do evento.

O ponto alto será a Missa dos Quilombos, na noite de 20 de novembro (quinta-feira), Dia Nacional da Consciência Negra, data que celebra a memória de Zumbi dos Palmares, símbolo nacional de resistência e combate à escravidão no Brasil. Conforme a tradição, a cerimônia diferenciada no anfiteatro do Centro de Cultura Negra evidencia a mistura de ritos religiosos e culturais que relembram a África antiga.

Este ano, o tema é ‘O Tambor que nos Une’, que remete à reflexão acerca da importância do tambor e da união entre os povos tradicionais do Amapá, bem como sobre o combate ao racismo, à discriminação social e à intolerância religiosa.

O Encontro dos Tambores é realizado pela União dos Negros do Amapá (UNA) e pelo Instituto Língua Solta, com apoio do Governo do Estado, por meio da Fundação Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Feppir – Fundação Marabaixo) e da Secretaria de Estado da Cultura (Secult).

O evento tem a proposta de integrar as comunidades tradicionais por meio da cultura afro-amapaense, com apresentações de grupos de marabaixo, batuque, zimba, sairé, capoeira, hip-hop, reggae, samba, povos de terreiro, além de atrações regionais e shows nacionais.

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