Uma das maiores delegações da COP30, Amapá destaca protagonismo e sustentabilidade na conferência em Belém (PA)
Estado apresentou projetos estratégicos, reforçou seu potencial econômico sustentável e mostrou ao mundo o modelo amapaense de desenvolvimento aliado à preservação.
O Amapá teve participação marcante na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30, um dos mais importantes fóruns globais sobre clima, meio ambiente, bioeconomia e desenvolvimento sustentável. O evento reúne anualmente chefes de Estado, pesquisadores, lideranças indígenas, representantes do setor privado, organizações internacionais e especialistas de diversos campos para discutir soluções urgentes para o planeta e pactuar compromissos ambientais entre os países membros da ONU.
Neste cenário de debates estratégicos, o Amapá se destacou com uma das maiores delegações brasileiras presentes, embarcando no dia 8 de novembro para Belém (PA) e com retorno nesta sexta-feira, 21, no porto de Santana (AP). A comitiva foi composta por representantes dos três níveis do poder público (estadual, municipal e federal), além de membros da academia, iniciativa privada, instituições de pesquisa, organizações da sociedade civil e importantes lideranças de povos e comunidades tradicionais.
A diversidade de olhares, experiências e conhecimentos representou a própria riqueza do Amapá, que levou para a COP30 a visão de um Estado que preserva 97% de seu território e, ao mesmo tempo, busca fortalecer sua economia de forma inovadora, inclusiva e sustentável.
Durante todos os dias de programação, o Amapá participou ativamente de painéis, mesas de negociação, encontros bilaterais e apresentações técnicas. O estande do governo estadual se tornou um dos mais visitados da COP30, recebendo centenas de representantes de delegações estrangeiras, investidores, pesquisadores e lideranças internacionais interessadas no modelo socioambiental do Estado.
Ali foram apresentados projetos focados em bioeconomia, inovação científica, manejo florestal sustentável, cadeias produtivas de baixo impacto, energias renováveis, novas tecnologias e iniciativas para fortalecimento da economia verde. O governo também mostrou dados estratégicos e estudos produzidos por instituições locais, reforçando a importância da pesquisa científica para embasar decisões e políticas públicas.
Segundo Gutemberg Silva, diretor-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Amapá (Fapeap) e coordenador da participação do Amapá na COP30, o resultado da missão foi extremamente positivo.
“O Amapá mostrou ao mundo que é possível preservar a natureza e, ao mesmo tempo, desenvolver uma economia forte e sustentável. Essa mensagem foi transmitida com clareza e com exemplos concretos de iniciativas que já estão em andamento no Estado”, explicou.
Gutemberg enfatizou que a pluralidade da delegação amapaense fortaleceu o impacto das discussões e aumentou a visibilidade do Estado. “Levamos governo, iniciativa privada, universidades, parlamentares e povos tradicionais. Essa composição é essencial para mostrar que o desenvolvimento sustentável só é possível quando todos os setores caminham juntos em uma agenda comum.”
O coordenador também destacou o grande interesse que o Amapá despertou entre investidores e instituições internacionais. “A COP30 deixou claro que o Amapá é viável para muitos negócios baseados em ciência, inovação e uso sustentável dos recursos naturais. Abrimos portas para parcerias estratégicas e para investimentos que podem transformar a realidade econômica da região.”
O gestor reforçou ainda que o evento contribuiu para consolidar o Amapá no mapa global da sustentabilidade. “Participamos de agendas técnicas e políticas de alto nível, apresentamos nossas potencialidades e mostramos nossa visão de futuro. Voltamos com conexões sólidas, novas oportunidades e um entendimento ainda mais claro do papel do Amapá na transição para uma economia de baixo carbono.”
A participação do Amapá na COP30 evidenciou que é possível conciliar preservação ambiental, desenvolvimento econômico, justiça social e inovação científica. O Estado apresentou-se ao mundo como um território estratégico para negócios sustentáveis, pesquisa avançada e políticas públicas de referência.
Ao retornar ao estado, a delegação traz não apenas resultados imediatos, mas também um legado de aprendizado e articulação que deve orientar novos projetos, investimentos e diretrizes para o futuro do desenvolvimento sustentável no Amapá.
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