Corpo de Bombeiros do Amapá descarta risco de desabamento do Shopping Popular em Macapá
O laudo da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (Cedec/CBM/AP) concluiu que o prédio que abriga o Shopping Popular não apresenta indícios de comprometimento estrutural iminente que justifiquem a interdição ou demolição imediata.
O Corpo de Bombeiros Militar do Amapá (CBM/AP) se reuniu nesta segunda-feira, 24, com representantes de diversas instituições públicas de Macapá, para apresentar e alinhar informações sobre a atual situação estrutural do prédio do Shopping Popular, localizado no centro da capital.
O laudo da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (Cedec/CBM/AP) concluiu que o prédio não apresenta indícios de comprometimento estrutural iminente que justifiquem interdição ou demolição imediata. A vistoria técnica foi realizada no dia 22, e o parecer final foi concluído em 23 de novembro.
“Analisamos o ambiente estrutural, e o laudo técnico concluiu que o prédio não apresenta risco de colapso. Entretanto, indicamos que são necessárias intervenções, e toda essa demanda nos foi repassada pelo município”, informou o coronel e engenheiro Sandro Sanches.
Segundo o documento, a edificação apresenta fissuras e trincas em pisos e alvenarias de vedação, além de descontinuidades entre pilares e elementos vazados da fachada. No entanto, os engenheiros do CBM/AP destacam que não foram observados riscos em elementos estruturais principais, como vigas, lajes e pilares, durante a inspeção.
O parecer elaborado pelos engenheiros do Corpo de Bombeiros enfatiza que a estrutura necessita de estudos complementares, mais detalhados e cautelosos, antes de qualquer medida extrema, como a interdição completa.
“Com base nas evidências disponíveis, não há risco de colapso da estrutura. Portanto, esta coordenadoria emite parecer favorável para que o prédio permaneça liberado para funcionamento. A decisão final sobre a liberação, no entanto, cabe ao município de Macapá”, completou o coronel Sanches.
Diante do quadro, a Cedec recomenda medidas práticas e cautelosas, como:
- Manter o funcionamento da edificação, por não constatar risco iminente de colapso;
- Realizar monitoramento sistemático de recalques e deformações;
- Executar ensaios complementares (sondagem geotécnica, esclerometria e modelagem estrutural);
- Promover reparos localizados nas trincas e nas ligações estruturais.
O parecer apresentado pelo município de Macapá também destacou que não foram fornecidos documentos essenciais para a avaliação completa de patologias estruturais e geotécnicas, nem elementos que permitam confirmar ou mensurar deformações associadas a recalques diferenciais, ou instabilidade global.
A Defesa Civil Estadual alerta que apenas um conjunto de estudos técnicos e o monitoramento contínuo poderão confirmar a evolução dos problemas estruturais e, se necessário, orientar intervenções mais drásticas no futuro.
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