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Governo do Amapá capacita 120 profissionais do SUS em Libras para fortalecer atendimento inclusivo

O curso tem como objetivo ampliar a acessibilidade comunicacional e qualificar o atendimento à população surda na rede estadual de saúde.

Por Roberta Corrêa
24/11/2025 17h40
Profissionais de saúde aprendem a utilizar a Língua Brasileira de Sinais (Libras)

O Governo do Amapá iniciou, nesta segunda-feira, 24, o Curso em Libras para Profissionais do SUS, que seguirá até 5 de dezembro em Macapá. A iniciativa reforça o compromisso do Estado em oferecer um atendimento mais humanizado e acessível, ampliando a comunicação inclusiva entre equipes de saúde e a população surda.

Sob coordenação da Escola de Saúde Pública do Amapá (ESPAP), por meio da Central de Tradutores e Intérpretes de Libras na Saúde (Cilsaúde), o curso será ministrado em duas turmas: manhã (8h às 12h) e tarde (13h30 às 17h30), cada uma com 60 participantes, totalizando 120 profissionais capacitados. As aulas acontecem na Faculdade Estácio Seama, no Bairro Jesus de Nazaré, e somam 40 horas-aula.

O objetivo da formação é aprimorar a habilidade dos trabalhadores do SUS em utilizar a Língua Brasileira de Sinais (Libras), garantindo mais autonomia, acolhimento e segurança no atendimento às pessoas surdas. A ação integra as estratégias da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) para fortalecer a acessibilidade comunicacional e ampliar as práticas inclusivas na rede pública.

Para Wesley Ribeiro, coordenador da Cilsaúde, a capacitação é essencial para democratizar o acesso aos serviços de saúde.

“Um dos objetivos da Central é ampliar o uso da Libras no atendimento. Capacitar esses profissionais significa garantir que um paciente surdo seja compreendido, acolhido e atendido com respeito e segurança. Quando o trabalhador da saúde domina a Libras, ele rompe barreiras que antes limitavam o diálogo e, muitas vezes, comprometiam a qualidade do atendimento. Nosso compromisso é fazer com que a comunicação inclusiva faça parte da rotina das unidades, para que nenhuma pessoa surda precise enfrentar obstáculos para ser atendida”, destacou.

Wesley Ribeiro, coordenador da Cilsaúde

Entre os participantes, está a enfermeira Maria Leia, que atua no Samu e na UPA Zona Sul. Ela reforça como a comunicação inclusiva é fundamental durante o atendimento de urgência.

“Esse curso é muito importante porque fortalece um SUS mais humano e inclusivo. Saber se comunicar com todos os pacientes, inclusive os surdos, faz toda a diferença no cuidado. No Samu e na UPA, lidamos diariamente com situações de urgência, em que cada segundo conta. Quando conseguimos entender e ser entendidos, o atendimento flui com mais segurança, acolhimento e respeito. A Libras não é apenas uma ferramenta de comunicação, é uma forma de garantir dignidade e acesso pleno ao serviço de saúde”, afirmou.

A enfermeira Maria Leia

A capacitação integra o conjunto de ações da Sesa para assegurar que pessoas surdas tenham seus direitos de comunicação garantidos em todas as unidades de saúde, promovendo um sistema público mais equitativo e acessível.

120 profissionais participam do curso, que visa promover a inclusão no atendimento a pacientes surdos

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ÁREA: Saúde