'A UNA se consolida como a entidade que mais luta pelos direitos da nossa população', destaca Governo do Amapá nos 39 anos da instituição
Fundação Marabaixo e movimento negro ressaltam o legado histórico e a força das políticas públicas voltadas ao povo negro amapaense.
O Governo do Amapá celebrou, na terça-feira, 25, o aniversário de 39 anos da União dos Negros do Amapá (UNA), durante a programação do 30º Encontro dos Tambores. O evento, que integra o calendário cultural do Estado, reuniu comunidades tradicionais, grupos de batuque e marabaixo, militantes do movimento negro e representantes institucionais para homenagear a trajetória da entidade mais antiga de organização do povo negro no Amapá. A noite contou com o corte simbólico do bolo e show nacional do grupo Cacique de Ramos, do Rio de Janeiro.
A diretora-presidente da Fundação Marabaixo, Josilana Santos, destacou o papel histórico da UNA na construção de direitos e na afirmação da identidade negra no estado.
“A UNA se consolida como a entidade que mais luta pelos direitos da nossa população. São 39 anos honrando ancestrais e ativistas como Elisia Congó, Raimundina Ramos e Tia Chiquinha, que batalharam pela criação de políticas públicas voltadas à população negra. Como ativista e afro-religiosa, reconheço a importância do movimento negro para minha atuação na gestão e reforço que nossa população merece ocupar todos os espaços que desejar. Este momento celebra nossa potência e a continuidade das políticas que conquistamos”, afirmou.
A coordenadora-geral da UNA, Elisia Congó, ressaltou a força histórica da associação e a relevância para a construção de uma sociedade mais justa.
“O primeiro movimento no Amapá foi a criação de um ‘Estado dentro do Estado’, com o objetivo de implementar políticas que garantissem uma sociedade livre. A consolidação da UNA é essencial para manter esses ideais. Defendemos que o ‘direito santo é o que temos, o que é justo e o que é bom’, e é esse princípio que sustenta nossa luta e contribui para a manutenção da sociedade”, destacou.
A celebração reforçou o papel da UNA como referência na defesa dos direitos da população negra e como guardiã das tradições culturais que estruturam o Encontro dos Tambores, considerado a maior manifestação cultural negra do Amapá e um dos mais significativos do país.
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