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DESENVOLVIMENTO RURAL

Governo do Amapá avança na regularização fundiária e garante direitos às famílias do Bailique

Mais de 300 moradores foram atendidos pelo serviço, garantindo segurança jurídica, valorização da cultura e acesso a políticas públicas essenciais.

Por Rafaela Pereira
26/11/2025 10h23
Governo do Amapá avança na regularização fundiária e garante direitos às famílias do Bailique

O Governo do Estado realizou, entre os dias 11 e 25 de novembro, trabalhos de regularização fundiária nos projetos de Assentamento Extrativista do Arquipélago do Bailique, em Macapá, beneficiando mais de 300 moradores. O objetivo principal das atividades foi concentrado na realização de cadastros para inserção de novos beneficiários do programa nacional de reforma agrária nos assentamentos estaduais distribuídos no distrito.

O objetivo da regularização é assegurar que cada família tenha reconhecimento legal de sua área, protegendo o modo de vida tradicional e facilitando o acesso a benefícios, como políticas públicas, crédito agrícola e infraestrutura. Com isso, os extrativistas passam a ter maior segurança jurídica para investir em atividades como pesca, agricultura familiar e manejo sustentável da floresta.

A ação ocorreu nos assentamentos Marinheiro, Brigue e Curuá e vem reconhecer a permanência e continuidade das populações tradicionais, garantindo o direito à terra para quem vive e produz nas ilhas há décadas.

Equipe em atendimento nas comunidades
Coordenador de Assentamentos e Quilombos do Amapá Terras, Sérgio Barbosa

“Com organização, reconhecimento territorial e planejamento técnico, o Bailique avança rumo a um futuro mais seguro, sustentável e digno para quem vive e produz nas ilhas”, afirmou o coordenador  de Assentamentos e Quilombos do Instituto de Terras do Amapá (Amapá Terras), Sérgio Barbosa.

O trabalho de regularização ocorreu em paralelo ao levantamento de dados para a elaboração do Plano de Recuperação do Assentamento (PRA), coordenado pelo Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa). A coleta de informações sobre perfil das famílias, uso das áreas, atividades produtivas e condições ambientais e infraestruturais permitiu construir um diagnóstico real da região, orientando ações de recuperação, conservação e desenvolvimento sustentável.

Moradores celebraram os benefícios da iniciativa. Joana Mourão, 18 anos, da comunidade Igarapé Grande, destacou o poder da iniciativa.

"É um alívio saber que nossa terra será regularizada e que podemos planejar o futuro com mais tranquilidade", disse.

Joana Mourão, moradora da Comunidade Igarapé Grande

Pedro Barbosa, de 38 anos e residente de Limão do Curuá, disse que agora vai poder trabalhar com segurança.

"Ter a área reconhecida legalmente muda tudo. Podemos trabalhar e melhorar nossa produção sem medo de perder nossas terras", frisou.

Pedro Barbosa, morador da Comunidade Limão do Curuá
Adriany Santos, moradora da comunidade Vila Progresso

Adriany Santos, 18 anos, da comunidade Vila Progresso, afirmou a possibilidade de um futuro próspero.

"É a primeira vez que minha família sente que tem direitos garantidos. Agora podemos sonhar com melhorias para a comunidade", finalizou.

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