Governador Clécio Luís reforça política educacional e cultural do Amapá com reinauguração da histórica Biblioteca Pública Elcy Lacerda
Prédio que faz parte da história do Amapá foi reaberto para a população, com celebração de novo acervo, modernidade e oportunidade de acesso democrático à literatura.
Nesta quarta-feira, 26, o Amapá celebrou a reinauguração da Biblioteca Pública Elcy Lacerda. O prédio histórico no Centro de Macapá foi totalmente reconstruído pela gestão do governador Clécio Luís, que, com a entrega, fortalece as políticas públicas voltadas para a educação e a cultura.
“Um presente para todos. Não dá para contar a história da Amapá sem contar a história da Biblioteca Pública Elcy Lacerda, que passou por um processo de restauração e a devolvemos ao povo do Amapá com biblioteca digital de 16 mil títulos, salas de exposição, espaços de leitura, com obras raras e obras contemporâneas. Não existe uma cidade que goste de si mesma e da sua história sem ter uma biblioteca. Com esse reencontro, a biblioteca dá um passo para a modernidade. É uma honra devolver este que é o equipamento público mais importante do Amapá, por sua função, por sua arquitetura e, sobretudo, pela história que faz parte desse espaço”, afirmou Clécio Luís.
A reinauguração foi celebrada por estudantes, artistas, profissionais da educação e da cultura, admiradores da leitura, e colaboradores e ex-colaboradores, como a professora e contadora de histórias Ana Maria Vilhena, mãe do governador, que atuou durante quase 20 anos na biblioteca. A entrega do espaço foi marcada por apresentações culturais e artísticas, como o cortejo circense; o show de música instrumental com o professor Nonato Leal e de brega com o cantor Mauro Cotta; e declamações de poemas e poesias.
A entrega faz parte de um empenho da gestão em recuperar prédios que marcam a história do Amapá, especialmente para a cultura. Entre eles estão o Museu Kuahí, em Oiapoque, reinaugurado este ano; o Teatro das Bacabeiras, a Fortaleza de São José e o Centro Cultural João Batista de Azevedo Picanço, ambos em andamento. Todo o trabalho é acompanhado pelo setor cultural.
O novo prédio passou por um amplo processo de requalificação, recebeu atualização tecnológica do acervo, preservação histórica e ampliação de serviços, tornando o espaço um ambiente inovador, cultural, tecnológico e de memória.
A nova Biblioteca Elcy Lacerda reúne agora espaços temáticos, ambientes culturais, áreas de convivência, setores infantis ao ar livre e salas dedicadas à pesquisa e às artes. Entre os novos ambientes, destacam-se a Sala de Espetáculos Multivozes, com 80 lugares; o Espaço Equinócio das Palavras, disponível para reuniões dos segmentos culturais organizados pela sociedade civil; a Janela Amazônica (sala multimídia, a mais tecnológica da biblioteca); a Gibiteca; e o Setor de Obras Raras, e foi inaugurado ainda na área externa o espaço Terezinha Vilhena.
O processo de transformação da biblioteca foi acompanhado de forma minuciosa por profissionais especializados e por entidades ligadas ao Setor do Livro, Leitura, Literaturas e Biblioteca, como a Academia Amapaense de Letras, garantindo que o espaço fosse moldado de forma participativa e integrada à memória e à identidade amapaenses.
“Nós aguardamos muito por essa entrega. É a transformação social através da educação que a minha tia sempre sonhou e hoje está sendo dado mais esse passo nesse caminho. E eu estou muito emocionada e grata ao governador Clécio Luís e ao Governo por devolver a biblioteca tão bonita”, destacou Marta Lacerda, sobrinha de Elcy Lacerda e produtora cultural.
O acervo também foi ampliado e diversificado, com a aquisição de 2,5 mil novos títulos, totalizando mais de 5 mil obras no acervo físico, além de 16 mil títulos digitais disponíveis pela Biblioteca Virtual Pearson. Somando todo o acervo que compõe a biblioteca pública atualmente, estão disponíveis para a comunidade mais de 30 mil livros. A obra manteve os aspectos arquitetônicos do prédio histórico, sem deixar de ganhar modernidade.
Prédio histórico
Criada em 1945, a biblioteca pública nasceu com um acervo composto por doações. Inicialmente, funcionou em uma residência na Avenida Mário Cruz, no Centro da cidade, passou por outros endereços, e, com a necessidade de um espaço mais adequado, se fixou em 1971 no mesmo local onde o prédio foi reinaugurado nesta quarta-feira (conheça mais sobre a história do prédio público).
Localizada na Rua São José, nº 1800, no Centro de Macapá, a Biblioteca Pública passa a funcionar ao público em geral de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, com entrada gratuita. Os agendamentos de salas são feitos de forma presencial, na administração da biblioteca.
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