Primeiro voo direto entre Macapá e Rio de Janeiro marca início de um novo momento para o setor de óleo e gás no Amapá
A mais recente rota, inaugurada nesta segunda-feira, 1º, trouxe ao estado 30 especialistas para um debate estratégico sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial.
Como parte das iniciativas do Governo do Estado para atender demandas do setor de óleo e gás, o primeiro voo da rota direta entre Macapá e Rio de Janeiro, com breve escala em Belém, aconteceu nesta segunda-feira, 1º. Para celebrar a conquista, foi promovido o “Welcome to Amapá – A Nova Fronteira do Petróleo”, uma programação que promoveu diálogo estratégico sobre os desafios e oportunidades da exploração de petróleo na Margem Equatorial.
O evento reuniu especialistas, associações do setor petrolífero locais e nacionais, como a Associação Brasileira das Empresas de Bens e Serviços de Petróleo (ABESPetro), representantes do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), autoridades estaduais e municipais, setor produtivo, instituições de pesquisa, empreendedores e estudantes. Durante a programação, foram discutidas perspectivas e oportunidades de crescimento econômico e social a partir da exploração de petróleo no Amapá.
O encontro também serviu para avaliar as oportunidades de novos negócios proporcionadas pelas novas rotas aéreas e marítimas para o estado, além de identificar caminhos para o desenvolvimento regional integrado, conforme destacou o diretor de Atração de Investimentos da Agência Amapá, Antônio Batista.
“Com o colóquio ‘Welcome to Amapá Dialogando sobre energia, futuro e oportunidades para o Amapá’, a proposta é promover um diálogo estratégico sobre os desafios, mas também sobre as possibilidades de expansão econômica que virão com a exploração de petróleo na Margem Equatorial, com foco no desenvolvimento econômico e sustentável do estado”, ressaltou Batista.
Na avaliação da assessora da presidência do IBP, Natália Mourão, o Amapá apresenta todas as condições para desenvolver a exploração de petróleo de forma responsável e ambientalmente sustentável.
“É um momento muito importante para o Amapá, para a região Norte e, claro, para o setor energético brasileiro. Quando participamos do Welcome to Amapá, assim como do Oiapoque Energy, que acontecerá nos próximos dias, o IBP reforça que esta é a nova fronteira de petróleo da Margem Equatorial, caminhando lado a lado com o desenvolvimento regional, inclusão social e sustentabilidade”, enfatizou Natália.
Nova rota
A nova rota regular ligará o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Galeão) ao Aeroporto Internacional de Macapá. O voo G3 1158 partirá do Rio de Janeiro às 8h30, fará escala em Belém e pousará em Macapá às 13h45, todos os dias da semana. O retorno, a partir da capital amapaense, ocorrerá diariamente às 15h10, no voo G3 1159, que, após escala em Belém, chegará ao Rio de Janeiro às 20h45.
Além de atender às demandas do setor de óleo e gás, a iniciativa também impulsiona empregos, turismo e serviços. O projeto foi viabilizado por incentivos fiscais do Governo do Amapá, que reduziu a alíquota do querosene de aviação de 18% para 3% para a GOL Linhas Aéreas.
No total, 186 passageiros desembarcaram em Macapá no primeiro voo da rota, incluindo cerca de 30 empresários cariocas, inaugurando a ligação que possibilita discussões mais integradas e oportunidades de negócios.
“É muito importante estar aqui como representante da Bram Offshore, empresa de navegação que já opera cinco embarcações na Margem Equatorial para a Petrobras. É essencial ter essa aproximação e cada vez mais infraestrutura para haver bases locais, garantindo o desenvolvimento de toda a cadeia produtiva da indústria do petróleo, essencial para o país e para a Margem Equatorial. O Amapá é estrategicamente o estado mais bem colocado, e investimentos robustos em infraestrutura são necessários para receber toda a cadeia produtiva do setor de óleo e gás. Nós, como empresa de navegação, certamente operaremos aqui”, afirmou Lilian Schaefer, diretora de Relações Institucionais do Grupo Edison Chouest no Brasil.
O diretor do Instituto de Pesquisa da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio), Elói Fernandez, reforçou que as mudanças devem impactar positivamente diferentes áreas.
“É uma oportunidade extraordinária porque abre caminhos não só para o setor de petróleo, mas para o setor de energia todo. Com certeza, as fontes renováveis também terão grande crescimento, pois isso amplia o horizonte do estado. O Amapá precisa estar preparado para receber as oportunidades e enfrentar os desafios que surgirão a partir de agora”, pontuou Fernandez.
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