Governo do Estado conta com serviço inédito da 'Equipe de Navegação' para acolhimento de pacientes oncológicos
Equipe garante agilidade e segurança do início ao término do tratamento.
A atuação da Equipe de Navegação da Unidade de Alta Complexidade Oncológica (Unacon) tem sido fundamental para garantir que pacientes oncológicos iniciem o tratamento radioterápico com mais rapidez, segurança e previsibilidade. Com acompanhamento contínuo e organização criteriosa dos fluxos internos, o grupo assegura que cada etapa, da chegada do paciente ao planejamento terapêutico, ocorra sem atrasos.
Segundo a enfermeira Thalita Angelin, da Unacon, o trabalho começa antes mesmo da primeira sessão de radioterapia.
“Estamos acompanhando esses pacientes para agilizar os trâmites necessários ao início da radioterapia, como exames e demais procedimentos, acelerando todo o processo para que, quanto antes, o paciente possa iniciar o tratamento. Trabalhamos com planejamento: é elaborada uma agenda semanal dos pacientes que serão atendidos na unidade, e são esses os pacientes que acompanhamos”, explica.
Esse acompanhamento envolve desde a checagem de exames pendentes até o alinhamento com as equipes médicas, assegurando que a documentação clínica esteja completa e que o paciente chegue ao serviço preparado para iniciar o tratamento dentro do prazo ideal. O suporte se estende até o término do tratamento.
Para Macelir Kobayashi, coordenadora estadual do Núcleo de Gestão Estratégica em Segurança do Paciente (Negesp), o trabalho da equipe representa um avanço importante na organização da rede de atenção à saúde. Ela destaca que a navegação “desempenha um papel essencial na garantia da continuidade, integralidade e segurança do cuidado em toda a jornada assistencial”.
Ao atuar como elo entre serviços, profissionais e etapas do tratamento, a equipe oferece suporte individualizado e orientação constante aos pacientes e familiares. A rotina envolve monitoramento sistemático de fluxos, agendamentos, exames, encaminhamentos e indicadores assistenciais. Esse processo reduz barreiras de acesso, identifica riscos precocemente, evita atrasos e promove decisões clínicas mais qualificadas.
Além da gestão técnica, a navegação também cumpre uma função humana e acolhedora, ao esclarecer dúvidas, facilitar a comunicação entre equipes e amparar emocionalmente quem enfrenta o diagnóstico de câncer.
Dessa forma, o modelo se consolida como uma estratégia estruturante da rede oncológica do Amapá, fortalecendo a governança do cuidado e garantindo que cada paciente percorra a linha terapêutica com dignidade, organização e apoio contínuo.
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