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CENTRO DE RADIOTERAPIA

‘A esperança voltou’: pacientes celebram acolhimento e início dos atendimentos no Centro de Radioterapia do Amapá

Consultas, avaliações e simulações já beneficiam mais de 13 pessoas, que destacam o cuidado humanizado e a presença da família como parte essencial da luta contra o câncer.

Por Karla Marques
14/12/2025 15h05
Em uma semana, 13 pacientes iniciaram o atendimento no Centro de Radioterapia

O Centro de Radioterapia do Amapá já acolheu 13 pacientes desde a inauguração em menos de uma semana. Eles passaram por consultas, avaliações médicas e simulações de tomografia que definem o planejamento do tratamento.

Entre os primeiros acolhidos está Edmilson dos Santos Lopes, morador da comunidade do Carvão, em Mazagão. Acompanhado do filho Ronilson Bahia Lopes, o paciente descreve o novo momento da família como "um alívio que chegou na hora certa”.

Para Ronilson, a convocação para a primeira consulta na radioterapia do pai, significou o fim de uma longa espera e a esperança de combater o câncer e trazer a cura.

“Ter saído o nome do meu pai agora no início dos atendimentos pra gente foi muito bom. Era a oportunidade que aguardávamos, porque só a possibilidade de ter que ir pra fora do estado já era uma grande preocupação. O custeio seria alto, seria difícil acompanhar ele lá fora. E quanto mais tempo passasse, a situação dele talvez piorasse, porque todos os dias ele sente dores”, conta.

Ronilson Bahia Lopes acompanhou o pai durante a primeira consulta na Radioterapia

O filho explica que a confirmação do tratamento no próprio estado trouxe não apenas conforto logístico, mas também emocional para toda a família, que vai poder ajudá-lo nessa etapa da radioterapia.

“Ter esse tratamento aqui no Amapá é muito bom, porque podemos revezar nos cuidados, nas consultas. Isso alegra muito a nossa família e até ele mesmo. Quando soube que a radioterapia seria feita aqui, a autoestima dele voltou, porque estaria no convívio da família. Isso deixou ele muito mais alegre”, reforçou Lopes.

Desde o primeiro contato telefônico, a Equipe de Navegação da  Unacon tem acompanhado a família de perto. 

“Quase todos os dias a equipe entra em contato pra saber como ele está, orientar a gente, ver se precisamos de algo sobre exames, deslocamento. Hoje, aqui na radioterapia, fomos bem acolhidos. Estamos na expectativa das orientações da primeira consulta, quais procedimentos ele fará, quando vai iniciar o tratamento. A gente tem esperança de começar logo, pra amenizar as dores e, se Deus quiser, alcançar a cura”, relatou.

Edmilson está em tratamento oncológico desde maio deste ano, quando recebeu o diagnóstico de câncer. Ele já passou por duas cirurgias para retirada de nódulos e vinha sendo acompanhado pela Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), do Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima (Hcal), de onde foi encaminhado para a radioterapia.

“Sempre fomos bem assistidos pela equipe de lá. Ele tem psicólogo, nutricionista, assistência social, sempre orientando o que fazer. Quando ele se sente mal, somos acolhidos. A equipe faz acompanhamento mensal pra saber como ele está”, reforça o filho.

Aldeci Tavares, enfermeira que atua no Centro de Radioterapia do Amapá

Acolhimento desde o primeiro contato

A enfermeira Aldeci Tavares, que integra a equipe do Hospital de Amor que atua no Centro de Radioterapia, explica que o cuidado começa antes mesmo da primeira sessão de radioterapia. Segundo ela, os pacientes contam com monitoramento contínuo para que nenhuma etapa atrase o início do tratamento.

“A equipe de navegação acompanhando esses pacientes para agilizar o trâmite necessário para o início da radioterapia, acelerar exames e garantir que tudo esteja pronto no tempo certo. Eles oferecem suporte individualizado e orientação constante aos pacientes e familiares”, afirma.

A rotina inclui o acompanhamento de fluxos, agendamentos, exames, encaminhamentos e indicadores assistenciais. O acolhimento inicial é feito tanto com o paciente quanto com os familiares, garantindo que todos compreendam as etapas do tratamento e tenham apoio emocional.

Aldeci destaca que o acolhimento vai além da organização técnica. “É também um cuidado humano. Estamos aqui para esclarecer dúvidas, facilitar a comunicação entre equipes e amparar emocionalmente quem enfrenta um diagnóstico de câncer”.

Com o início dos atendimentos no Centro de Radioterapia, famílias como a de Edmilson seguem fortalecidas pela proximidade, pela assistência multiprofissional e pela esperança renovada de que o tratamento, agora mais perto de casa, trará melhores resultados e qualidade de vida.

Centro de Radioterapia do Amapá já acolheu 13 pacientes desde a inauguração em menos de uma semana

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ÁREA: Saúde