Coordenadoria de Educação Específica do Amapá realiza avaliação das atividades ao longo de 2025
Setor da Seed também iniciou planejamento para o próximo ano letivo.
Com o fim do ano letivo, a Coordenadoria de Educação Específica da Secretaria de Estado do Amapá se reuniu para avaliar as atividades realizadas ao longo de 2025 em toda a rede estadual de ensino. O setor atua com demandas como educação indígena, rural, quilombola e ribeirinha, além de atender as minorias sociais como pessoas pretas, com deficiências, LGBTQIAPN+, e ainda a Educação de Jovens e Adultos (EJA) e outros.
“Nós estamos avaliando as políticas que foram planejadas pelo Governo do Estado no seu Plano de Governo, daquilo que tem também no Plano Estadual de Educação, o que nós conseguimos executar e o que ainda temos para fazer. Então, a gente avalia o ano de 2025, a execução dessas políticas e planeja também o que nos cabe no ano letivo de 2026”, explica o coordenador de Educação Específica (Ceesp) da Seed, Emerson Ramos.
Entre os avanços destacados pelo setor neste ano, está a criação da Política Nacional para a Educação de Jovens e Adultos, os atendimentos para a população privada de liberdade, lançamento da Cartilha da Inclusão, além da melhora na infraestrutura de escolas indígenas com reforma, construção e reconstrução, consolidação do Parfor Equidade intercultural com 70 indígenas cursando graduação. A educação específica conseguiu ainda inserir indígenas no campo bi-nacional e retomar os voos para a oferta de aulas do Somei no Parque do Tomucumaque, que estavam paralisados.
“A gente conseguiu mostrar para a sociedade a cara da Ceesp. Como eu digo, a Ceesp é o coração da Seed, porque ela cuida de toda a população da Amazônia, o povo preto, quilombola, indígena, ribeirinho. Com a Coordenadoria, nós damos andamento às políticas necessárias de reparação histórica, para toda aquela população que sofreu algum tipo de preconceito, em algum momento, ou que foi excluída do processo. Então, o nosso papel é fazer a inclusão acontecer, é fazer as políticas de equidade se consolidarem”, acrescenta Emerson.
O gerente do Núcleo de Educação Étnico-racial, Arimilton da Silva, fala da importância desse encontro para o balanço de ações, que visa aperfeiçoar as políticas públicas educacionais.
“Esse encontro é de vital importância para que os núcleos possam integrar as ações que são realizadas pela Coordenadoria durante o ano. Hoje estamos com uma prestação de contas e para a socialização dessas ações. Além disso, também damos um direcionamento para as próximas ações, já em 2026. Em 2025, consolidamos a Política Nacional de Educação Escolar Quilombola, que veio dar essa sustentabilidade para as leis 10.639 e 11.645. Atualmente, nossos técnicos estão em campo para fazer a divulgação da política, para trabalhar ela, visando equidade e inclusão, de fato e de direito, em toda a sociedade, em todo o país, em todos os territórios quilombolas”, explica Arimilson.
Segundo a gerente do Núcleo de Educação do Campo, Eliana Barbosa, vários avanços foram registrados ao longo deste ano, seguindo o que foi planejado pela Secretaria de Educação.
“Com as nossas ações, conseguimos impactar muitas escolas no sentido do trabalho, do desenvolvimento educacional, na perspectiva da diversidade dos territórios que essas unidades atendem. Para 2026, a ideia é que a gente continue se fortalecendo, principalmente agora com o Pronacampo, que é um programa federal para fortalecer cada escola que atende os territórios camponeses. A Secretaria de Estado de Educação já compactou com o programa, e a gente vai trabalhar para ganhar reforços e desenvolver muitas ações para melhorar o atendimento educacional nas comunidades”, afirma Eliana.
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