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SAÚDE E PREVENÇÃO

'Traumas e cicatrizes irreversíveis na face podem ser evitados com prudência no trânsito', alerta o cirurgião bucomaxilofacial

Messias Macedo destaca que o Governo do Amapá garante atendimento especializado no HE, mas reforça que a prevenção é fundamental para reduzir acidentes, sequelas permanentes e a sobrecarga no sistema de saúde.

Por Roberta Corrêa
17/12/2025 11h30
Médico Messias Macedo, especialista em cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial do HE

Em Macapá, tem sido registrado um aumento expressivo no número de acidentes de trânsito, tendo como um dos principais tipos de trauma as lesões bucomaxilofaciais, o que reflete diretamente na elevação da demanda do Hospital de Emergências (HE). Esses traumas causam sequelas estéticas, psicossociais e emocionais significativas, impactando a autoestima e a autoimagem dos pacientes. Diante desse cenário, o Governo do Estado tem reforçado a estrutura hospitalar, garantindo equipes qualificadas e especializadas, atendimento humanizado e resolutividade nos casos de média e alta complexidade.

Além dos traumas decorrentes de acidentes de trânsito, principalmente os automobilísticos, também são frequentes as lesões provocadas por agressões físicas, práticas esportivas e quedas, especialmente entre idosos, muitas vezes da própria altura. Essas ocorrências resultam, com frequência, em fraturas de mandíbula, maxilar superior, órbita ocular, ossos nasais e zigomaticofaciais, além de lesões em tecidos moles, danos dentários, comprometimento das vias aéreas, deformidades faciais, assimetrias da face e déficits visuais e neurológicos imediatos. São lesões que comprometem funções essenciais como mastigação, fala e respiração.

Além dos acidentes de trânsito, os traumas são provocadas também por agressões físicas, práticas esportivas e quedas, especialmente entre idosos

Segundo o médico Messias Macedo, especialista em cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial do HE, o crescimento desses casos ocorre com maior frequência no período próximo às festas de fim de ano, ao Carnaval e a outras datas festivas.

“Os acidentes automobilísticos ocupam o primeiro lugar, seguidos pelas agressões físicas, práticas esportivas e quedas, principalmente entre idosos. Esse volume elevado de ocorrências aumenta de forma expressiva a necessidade de cirurgias bucomaxilofaciais, com picos ainda maiores em períodos festivos, como as festas de fim de ano e o Carnaval, quando o trânsito se torna mais intenso”, explica.

Acidentes automobilísticos aumentam a demanda de cirurgias do Hospital de Emergências

O profissional ressalta que, além da complexidade dos procedimentos, muitos pacientes enfrentam longos processos de recuperação. “São cirurgias que demandam períodos de internação, acompanhamento multiprofissional e reabilitação prolongada. Mesmo com a reconstrução, alguns pacientes ficam com cicatrizes irreversíveis, o que afeta diretamente a autoestima. A cirurgia do trauma bucomaxilofacial busca devolver ao paciente a reabilitação estética e funcional, promovendo melhora da qualidade de vida e do aspecto emocional”, destaca.

Diante desse cenário, o Governo do Estado segue reforçando a estrutura hospitalar, com investimentos que garantem equipes qualificadas e atendimento resolutivo nos casos de média e alta complexidade. As ações permitem maior agilidade no atendimento, redução de complicações e melhor recuperação dos pacientes.

Apesar da capacidade de resposta da rede pública, o especialista reforça que a prevenção é o caminho mais eficaz.

“Grande parte desses traumas poderia ser evitada com atitudes simples, como prudência no trânsito, uso do cinto de segurança e do capacete, respeito aos limites de velocidade, além do uso de equipamentos de proteção durante a prática esportiva e cuidados redobrados com idosos no ambiente doméstico”, pontua.

O Governo do Estado reforça que a conscientização da população é essencial para salvar vidas, evitar sequelas permanentes e reduzir o impacto dos acidentes sobre o sistema público de saúde.

Apesar da capacidade de resposta da rede pública, prevenir acidentes é o melhor caminho

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ÁREA: Saúde
TAGS: HE